Após o empate descolorido frente ao Vitória de Guimarães para a Taça da Liga o Estádio da Luz voltou a ser o palco para a receção ao Vitória de Setúbal para a 7ª jornada da Liga NOS. Os últimos tempos têm sido algo conturbados pelo que uma vitória clara associada a uma boa exibição seria um bom tónico para os próximos tempos. Mais uma vez os adeptos encheram as bancadas no apoio sempre incondicional à equipa.
Bruno Lage desfez finalmente a dupla atacante que utilizou nas primeiras seis jornadas do campeonato, à imagem do que já tinha feito na última quarta-feira para a Taça da Liga. Foi Gedson o escolhido para entrar para o lugar do preterido RDT no ataque benfiquista. No banco marcou presença o recuperado Vinícius que se juntou a Gabriel que já havia regressado no último jogo.
Zlobin, Tomás Tavares (78'), Jardel, Gabriel (45'), Caio, RDT. e Vinícius (59') |
Momento | Positivo | Negativo
Golo de Vinícius: O brasileiro que regressou de lesão acabou por ser decisivo na vitória ao fazer o único golo da partida num bom trabalho individual. Face à pouca eficácia que os outros avançados têm demonstrado talvez mereça uma oportunidade. | |
---|---|
Rafa: Contínua a ser o jogador que empolga sempre que a bola lhe chega aos pés. Inacreditável a permissividade dos árbitros perante as entradas de que é vítima durante os jogos. | |
Tiago Martins: Que la chupes e la sigas chupando. |
Bitaites do terceiro anel:
- Apesar do início prometedor a exibição acabou por ser na senda das últimas com que a equipa nos tem presenteado. Pouca organização ofensiva, pouca confiança, pouca criatividade, poucas mudanças de velocidade, poucos desequilíbrios criados...
- Mesmo perante autocarros o Benfica tem a obrigação de produzir um volume de jogo que crie reais dificuldades aos adversários. O número de remates enquadrados nos últimos jogos é assustador.
- A quantidade de passes simples falhados, as receções deficientes ou os remates disparatados são reveladores de que algo não vai bem na cabeça dos jogadores. São muitas falhas individuais que tornam impossível o bom rendimento do coletivo.
- Vou copiar do último post: "Não me parece que Gedson tenha características para jogar de costas para a baliza. Gedson é um box-to-box, um transportador de jogo de excelência".
- Pela forma como está sempre a forçar a profundidade Seferovic joga sempre no limite do fora-de-jogo. Ainda assim tem muitas ocasiões em que como uma dose maior de concentração pode evitar essas irregularidades.
- O Hélder Conduto e o Rogério Matias passam o jogo a tecer loas ao Vitória de Setúbal e à forma extraordinária como defende. No fim ficaram chateados porque o treinador adjunto dos visitantes elogiou a sua equipa. Enfim!
- Aliás elogiar uma equipa por ter um modelo de jogo que lhes valeu a bonita soma de um golo marcado em seis jornadas é elogiar tudo menos o futebol.
- Arbitragem do mais vergonhoso que se tem visto. O historial deste senhor não engana e infelizmente ainda vamos ter que gramar com ele por muitos anos. Com este artista 1-0 é goleada.