Ainda assim, que tenha sido o primeiro de muitos |
Mantém-se a continuidade no onze titular com as alterações a resultarem apenas de lesões e castigos. Desta vez a titularidade coube em sorte a João Carvalho que substituiu o lesionado Krovinovic.
Onze inicial: Varela, André Almeida, Rúben Dias, Jardel, Grimaldo, Fejsa, Salvio (Raúl Jiménez 74'), Pizzi, João Carvalho (Zivkovic 60'), Cervi (Seferovic 85') e Jonas.
Suplentes: Svilar, Luisão, Samaris, Zivkovic, Seferovic, Rafa e Raúl Jiménez.
Muito pouco coração
Nas atuais circunstâncias em que a perda de qualquer ponto pode ser fatal para continuar na luta pela única competição que nos resta, não se esperava outra coisa que não fosse uma entrada contundente nesta deslocação a Belém. Infelizmente não foi isso que se verificou, muito pelo contrário. Assistimos a um Benfica muito apático à espera que as camisolas marcassem os golos necessários.
Importava a conquista dos três pontos, assim como importava dar uma resposta forte à ausência de Krovinovic para fastar fantasmas. Tal como importava o tônico de ver o Benfica no topo da tabela com o consequente esvaziar das centenas de teorias sobre crises com que diariamente somos presenteados. Infelizmente parece que só os adeptos se preocupam com estas situações.
Apesar do jogo pouco conseguido, mais um bom golo |
Futebolisticamente muito pouco a destacar: algumas incursões pelas alas com cruzamentos invariavelmente para os pés ou cabeça dos adversários; um remate disparatado de Pizzi contra um defesa adversário com Salvio completamente sozinho à sua direita e um livre direto muito mal executado por Grimaldo.
Muito pouca cabeça
A segunda parte começa com algo que não se viu em toda a primeira, um bom remate de Salvio para defesa segura do guarda-redes. Respondeu bem o Belenenses com Sasso em posição privilegiada a cabecear por cima da barra. O ritmo de jogo subiu ligeiramente mas em termos qualitativos manteve-se muito nivelado por baixo, sendo raras as jogadas com cabeça, tronco e membros.
Mesmo sem jogar bem a meio da segunda parte o Benfica tem a possibilidade de se adiantar no marcador e partir para a conquista dos três pontos. Tal não aconteceu. Primeiro porque Jonas desperdiça um penaltie por falta clara sobre Cervi, e poucos minutos depois o próprio argentino falha isolado na cara do guarda-redes do Belenenses. Pressentiu-se aí que dificilmente chegaríamos à vitória.
Nesta fase o futebol do Benfica era todo ele em esforço, com muito pouco discernimento e cabeça. Não tinha culpa disso o Belenenses que aproveitou mais um erro na saída de bola para fazer o golo naquele que terá sido o seu primeiro remate enquadrado com a baliza de Varela. Infelizmente este tem sido um filme muitas vezes repetido esta época. Num último esforço o Benfica ainda consegue evitar a derrota com um belo golo de Jonas de livre direto no último lance da partida.
A bola parece ressaltar no momento do remate |
Péssimo jogo do Benfica após um conjunto de exibições que demonstraram muita autoridade da equipa dentro do campo, e que importava dar continuidade para manter os adversários em respeito. Apenas um mau jogo? Terá a ausência de Krovinovic este peso todo no nível exibicional da equipa? O futuro o dirá.
#naomefodas mode on
- Vejo tanta gente a defender o Benfica nas bancadas e nas redes sociais 24h/24h e vocês não dão 200% durante uns míseros 90 minutos? Pó crl, pá!!!
- Triste por ver que voltaram ao tempo em que caem nas provocações dos adversários. Fdx, não entrem em quezílias, joguem apenas futebol. Vocês já estão fartos de conhecer essas estratégias.
- Li algures que fazemos sempre maus resultados na 2ª jornada da 2ª volta. Não fui consultar, mas se calhar tem coincidido com a semana do fecho do mercado e a cabecinha dos meninos anda por outros lados que não o relvado.
- Esta é para me baterem nos comentários: gostava muito de ver Luisão de regresso ao onze. Pronto, tá dito.
#naomefodas mode off
Venha o próximo e viva o Benfica!!!
Destaques do Baralho
REI: Cervi – Sempre umas rotações acima dos seus colegas de equipa. Pena aquela oportunidade desperdiçada.
ÁS: Zivkovic – Entrou para acrescentar, o que infelizmente tem sido raro esta época nos jogadores lançados por Rui Vitória durante os jogos.
SENA: Habilitações – Esta cena de exigir determinadas habilitações para ser treinador na Liga NOS e fechar os olhos aos subterfúgios utilizados para contornar a lei quando os treinadores não as detêm, só mesmo na nossa liga.
DUQUE: Pizzi – Quando precisamos do Pizzi criativo, dinâmico e desequilibrador, ele não apareceu.
Abraço