Junto ao coração está o símbolo que mais importa |
Rui Vitória apresentou aquele que atualmente se pode considerar o onze base com a exceção da ausência do capitão Luisão devido a lesão. Dessa forma a dupla de centrais foi composta por Rúben Dias e Jardel.
Onze inicial: Varela, André Almeida, Rúben Dias (João Carvalho 80'), Jardel, Grimaldo, Fejsa (Rafa 73'), Krovinovic, Pizzi (Raúl Jiménez 56'), Cervi, Salvio e Jonas.
Suplentes: Svilar, Lisandro, Samaris, João Carvalho, Rafa, Seferovic e Raúl Jiménez.
Um Benfica perdulário e um VAR adormecido
Entrada forte do Benfica a querer demonstrar o porquê de ostentar o título de Tetracampeão. Desde cedo ficou patente qual era a equipa que mais queria vencer. A irreverência da dupla formada por Grimaldo e Cervi colocou o adversário sempre em sobressalto e ia aproximando o perigo da baliza sportinguista. No entanto as reais ocasiões de golo não apareciam.
Era esta a tendência do jogo no momento em que o Sporting se adianta no marcador. Lance de envolvimento pela esquerda com o Gelson a concluir de cabeça nas costas dos centrais do Benfica. Reagiu bem o Benfica e logo de seguida Jardel cabeceia a bola contra a cabeça de um defesa quando tinha tudo para fazer o golo da igualdade.
Insistiu muito o Benfica para chegar à igualdade antes do intervalo e seria de toda a justiça que o tivesse conseguido. Foram várias as vezes que a bola rondou a baliza adversária com o lance de maior perigo a ser protagonizado por Krovinovic com um remate à barra. Entretanto fica uma grande penalidade por assinalar numa excelente defesa de Coentrão que o árbitro "não viu" e o VAR, infelizmente estava a fazer zapping pelos canais televisivos dragartos.
Semi-justiça ao cair do pano
No reinicio da partida voltou a ver-se um Benfica mais afoito na procura do golo do empate mas este não aparecia. Os encarnados dispunham de vários lances de bola parada que invariavelmente eram sacudidos pela defensiva contrária. Notava-se a falta de mais gente na área adversária pelo que não se estranhou que Rui Vitória tenha voltado a jogar com dois avançados com a entrada de Raúl Jiménez.
Este transpira classe por todos os poros |
Este empate sabe a pouco, muito pouco, para a diferença entre o que as equipas apresentaram em campo. Se alguém esperava um Benfica enfraquecido e subserviente estava enganado. A equipa apresentou-se forte e determinada e nem as várias ocorrências do jogo quebraram essa determinação. Sofrer um golo contra a corrente do jogo, ver o árbitro e o VAR a fechar os olhos a quatro possíveis penalties, ver as várias oportunidades a serem desperdiçadas e mesmo assim acreditar e insistir até ao último segundo é algo que deixa boas sensações. Assim a atitude seja mantida em todas as finais até ao final da época e o título pode passar a ser mais do que uma miragem.
Rafa entrou muito bem na partida |
#naomefodas mode on
- Vai ser épico, crl! Ganhar neste ambiente vai ter um gostinho tão especial. Eles até tremem.
- O pastor do nosso ex-treinador descreveu na perfeição o que é aquela gente. "Foi mau para nós, mas ainda foi pior para o Benfica". Sendo assim está tudo bem. Vão comendo a palha carneirinhos.
- Este jogo foi patrocinado por uma empresa de óculos de sol e bengalas às riscas. Quatro penalties, tantos como os minutos de descontos. Só à espera das decisões do soneca do VAR foram mais do que os quatro minutos. Pqop.
- Dizia o Bataglia ao JJ no fim do jogo: "Mister, eu vi tanta gente a jogar a bola com a mão, pensei que também podia...".
#naomefodas mode off
Venha o próximo e viva o Benfica!!!
Destaques do Baralho
REI: Krovinovic – Quando à qualidade se junta um carácter e uma entrega acima da média, o trono fica sempre mais próximo.
ÁS: Cervi – Impressionante o ritmo imposto pelo pequeno argentino. Formou com Grimaldo uma dupla electrizante.
SENA: Cartolinas – O Benfica devia passar a usar cartolinas de papel. Esta cena de usar chumbo para fazer as cartolinas pode vir a provocar lesões graves a alguns atrasados mentais.
DUQUE: Árbitro + VAR – Sem palavras para tanta sem-vergonhice.
Abraço