Seferovic prepara-se para marcar o golo da vitória |
Rui Vitória deu a titularidade a Lema no eixo da defesa no lugar do lesionado Jardel. Gabriel jogou ao lado de Pizzi no centro do terreno em detrimento de Gedson e Cervi regressou à titularidade ocupando a vaga de Rafa na ala esquerda do ataque benfiquista.
Suplentes: Svilar, Alfa (81'), Samaris (90'), Gedson, Rafa (58'), Jonas e Castillo. |
Mais medo de perder que vontade de ganhar
Primeira parte muito pobre no clássico entre as duas equipas com estatuto "Champions" na liga portuguesa. Assistiu-se a muita luta pela posse de bola e pouca criatividade com ela nos pés por parte de ambas as equipas. Os visitantes foram os primeiros a conseguir alguma superioridade e por duas vezes incomodaram a baliza de Odysseas, mas longe de criarem perigo.
O Benfica reage e passa por um período de maior domínio que se traduziu também em duas situações na área do Porto. Primeiro Rúben Dias cabeceia para corte do defesa visitante e depois Seferovic isola-se após passe de Pizzi mas perde a noção do espaço e permite a intervenção do guarda-redes adversário. O Porto mostrava-se mais confortável com o resultado e baixava o ritmo de jogo sempre que podia, quer em reposições de bola quer em necessidade de assistência aos seus jogadores.
A união entre todos |
O medo ficou no balneário
A segunda parte abre com um momento insólito: cartão amarelo para Otávio. Pareceu um sinal de que as coisas seriam diferentes na segunda parte. E de facto foi um Benfica bem diferente para melhor que regressou dos balneários. Assumiu o jogo como lhe competia, subindo a linha de pressão e pondo a nu as dificuldades de construção que o adversário apresenta. O primeiro grande sinal de perigo saiu dos pés de Gabriel com um excelente remate de fora da área. Não foi aí, mas foi logo de seguida, com Seferovic a concluir da melhor forma uma assistência de cabeça de Pizzi.
Amor ao Benfica à frente e um cabeçudo atrás |
O Benfica perdeu um jogador e o Porto por sua vez ganhou outro. Fábio Veríssimo apareceu em grande nesta parte final da partida, assinalando falta a todos os lances do Benfica e deixando andar sempre que era ao contrário. As faltas por marcar nas bolas paradas contra o Benfica foram uma constante. Era a hora de tocar a reunir e os jogadores deram resposta positiva destacando-se Rúben Dias pela liderança no centro da defesa.
Rúben Dias à patrão em dia de descanso para Odysseas |
Momento | Positivo | Negativo
Calcanhar de Rui Vitória: O momento da partida é o gesto técnico do treinador do Benfica com um toque de calcanhar cheio de classe. Embrulhem mestres da estatística. | |
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Seferovic: Tem correspondido à confiança do treinador. Ao excelente jogo fora da área a criar espaços, a assistir os colegas nas alas ou segurar a bola, junta agora os golos. | |
Fábio Veríssimo: Arbitragem vergonhosa. Infelizmente, pela idade, ainda vamos ter que levar com este artista por muitos anos. |
Aqui que ninguém nos ouve:
- Boa resposta do argentino Lema ao ser chamado à titularidade num jogo desta responsabilidade. Demonstrou, junto com Rúben Dias, um poder no jogo aéreo que raramente deu hipóteses ao adversário dentro da área. Grande exibição da dupla de centrais.
- Incrível a gestão dos cartões amarelos por parte do árbitro. Incrível como não marca falta sobre Gabriel ao fechar a primeira parte. Incrível a quantidade de faltas assinaladas contra o Benfica na fase final. Incrível as faltas por assinalar nas bolas paradas contra a Benfica. Fábio Veríssimo foi um dos derrotados da noite.
- Rui Vitória na época de 2018/19 soma 100% de vitórias nos jogos contra o Porto. Digam lá que as estatísticas não são do catano?!
- Fui só eu que apenas festejei o golo quando deu a repetição para ver se o Pizzi estava em jogo?
Abraço