Um dos símbolos da raça Benfiquista |
Após várias jornadas em que castigos ou lesões obrigaram a alterações no onze titular, Rui Vitória pôde finalmente colocar em campo a mesma equipa que apresentou na jornada anterior. A grande dúvida que era a utilização de Jonas foi desfeita em cima da hora com o goleador a fazer parte da equipa titular.
Onze inicial: Varela, André Almeida, Rúben Dias, Jardel, Grimaldo, Fejsa, Rafa (Diogo Gonçalves 70'), Pizzi (João Carvalho 88'), Zivkovic, Cervi e Jonas (Raúl 78').
Suplentes: Svilar, Luisão, Samaris, João Carvalho, Diogo Gonçalves, Raúl e Seferovic.
Arbitragem inacreditável
É impossível não começar esta crónica pela inacreditável arbitragem a que se assistiu no relvado da Luz. Falta por assinalar sobre Cervi transformada em canto inexistente; Penaltie por assinalar por mão na área; falta sobre Zivkovic para cartão alaranjado que nem amarelo deu; cartão amarelo a Jardel em lance que nem falta é; falta por marcar por mão do jogador do Boavista, fora de jogo não assinalado na sequência e canto mal assinalado depois disso; mais um lance para amarelo que só rendeu repreensão a outro jogador do Boavista. Muita fruta para apenas 45 minutos.
Será fundamental que quem entre, entre para somar |
Em termos de futebol jogado grande jogo do Benfica que rendeu dois golos mas poderia ter rendido muito mais. Pena o penaltie falhado por Jonas, o segundo consecutivo, que poderia ter aberto o marcador. Não será descabido poupar Jonas na próxima oportunidade para retomar a tranquilidade.
A asa esquerda do Benfica continua a infernizar a vida às equipas adversárias com combinações a alta velocidade quase impossíveis de deter. Pena que das várias jogadas bem delineadas nenhuma tenha resultado em golo, embora a grande penalidade resultasse de falta sobre Cervi num desses lances. Os golos acabaram por aparecer em lances de bola parada com os dois centrais do Benfica a marcarem o ponto, ambos após cantos cobrados por Cervi.
Justiça ao cair do pano
O reatamento trouxe um Boavista mais afoito, a tentar criar dificuldades no último reduto encarnado. O Benfica perdeu alguma capacidade para marcar o ritmo da partida mas nunca se sentiu desconfortável no jogo, apenas os lances de bola parada traziam alguma sensação de perigo. O único lance de real perigo foi um Remate de Mateus que passou muito rente ao poste da baliza de Varela.
O jogo mais partido acaba por favorecer a qualidade dos jogadores do Benfica e permite rápidas saídas de bola que terminam quase sempre em lances de perigo. As oportunidades iam-se sucedendo mas o terceiro golo tardava. Foi já na parte final do jogo que o marcador assumiu carácter de justiça com um autogolo e um golo do sempre irrequieto Raúl Jiménez, após mais uma assistência de André Almeida.
Rúben Dias aponta o caminho |
Esta vitória deve-se muito à forma como os jogadores do Benfica souberam reagir a uma arbitragem vergonhosa, sem nunca perderem a noção do que realmente estava em causa, a vitória. É bom sentir esta maturidade na equipa, ao invés de os ver de cabeça perdida a rodear o árbitro.
Mais uma boa exibição, mais uma vitória, mais três pontos. Siga, é rumo ao Penta.
#naomefodas mode on
- Vamos ter este fpd a roubar o Benfica por muitos anos?! General Nhaga, não dá para arranjar por ali uma lesão que o arrume de vez?
- Vou-vos contar um segredo, mas fica só entre nós, ok? O Boavista não levou nem um amarelo. Eu repito, o Boavista não levou um único amarelo. Áh, é verdade, o Benfica levou com dois. FDGPQOP, imbestiguem!
- Há uma palavra tantas vezes repetida nesta fase nas últimas épocas que parece que desapareceu do léxico da nossa imprensa de mérdia: PRESSÃO.
- Dragatinhos, tenham medo, tenham muito medo...
#naomefodas mode off
Venha o próximo e viva o Benfica!!!
Destaques do Baralho
REI: Zivkovic – Mais uma grande exibição. O sérvio em vez de dois olhos parece que tem um radar que lhe permite saber na perfeição o que fazer a cada momento de jogo.
ÁS: Rúben Dias – O segundo golo em jogos consecutivos na Luz e um par de excelentes cortes a confirmarem mais uma grande exibição.
SENA: Aplausos ao auxiliar – Foi ao minuto 38 que o árbitro auxiliar teve direito ao aplauso unânime dos adeptos Benfiquistas quando assinalou o primeiro fora-de-jogo da partida .
DUQUE: Árbitro – Impressionante a coerência que este artista apresenta sempre que se trata de arbitrar o Benfica. Miserável!
Abraço