É esta a mentalidade correta |
Rui Vitória teve a possibilidade de apresentar o mesmo onze pelo terceiro jogo consecutivo, algo que já não acontecia há muito tempo.
Onze inicial: Varela, André Almeida, Rúben Dias, Jardel, Grimaldo (Seferovic 86'), Fejsa, Rafa, Pizzi, Zivkovic (Raúl 59'), Cervi e Jonas (Samaris 94').
Suplentes: Svilar, Luisão, Samaris, João Carvalho, Diogo Gonçalves, Raúl e Seferovic.
Primeira parte pobre, muito pobre
O Benfica iniciou a partida na Mata Real de forma muito amorfa perante um adversário que se apresentou hipermotivado, como todos os que defrontam os encarnados. Este mau início acabou por redundar no golo da equipa da casa ainda não estavam decorridos os primeiros dez minutos da partida.
Se já se adivinhava um jogo complicado, pior se tornou. O Paços assumiu uma postura mais defensiva, muito agressiva e com os incontornáveis momentos de anti-jogo a serem a nota dominante. Desta vez os jogadores do Benfica não mantiveram a frieza apresentada na jornada anterior, por exemplo, e o nervosismo foi a nota dominante.
Festejos mais do que merecidos |
Recuperar o tempo perdido
O intervalo serviu para acordar a equipa para a realidade do jogo, para o facto de só com outros níveis de intensidade seria possível a reviravolta no marcador. E a mensagem passou, entrada forte sinalizada logo com um bom remate de Rafa com Jonas a falhar a recarga. O Benfica era agora uma equipa dominadora e objetiva na procura do golo.
Apesar da boa atitude o golo não aparecia e Rui Vitória faz entrar Raúl e muda o sistema de jogo. Com esta mudança o Benfica ganha presença na área e adivinha-se o golo do empate. E foi dos pés do inevitável Jonas que o golo surgiu a concluir cruzamento de Rafa. Curiosamente após o golo o Benfica perdeu algum do gás que vinha apresentando e o jogo fica mais equilibrado.
Foi já com Seferovic em campo que o suspeito do costume colocou o Benfica na frente do marcador após assistência do suíço numa jogada iniciada por Raul. Golo que colocou justiça no marcador e foi festejado efusivamente por todos os jogadores e todo o banco juntos dos fiéis adeptos encarnados. No período de descontos houve tempo ainda para Rafa marcar o seu primeiro da temporada, um golo mais do que merecido.
É por esta gente que têm que dar tudo em cada jogo |
Jogo muito difícil, como serão todos até ao fim do campeonato. São muitos os adversários a derrotar em cada jornada, os que correm por dentro e os que correm por fora. Haja cabeça e coração para os ir enfrentando semana a semana.
#naomefodas mode on
- Não se pode dar golos de avanço nestes jogos. São injeções de adrenalina em adversários que já está supervitaminados.
- Podem não acreditar mas quando o mrds do Rúben Merdael foi substituído fiquei perfeitamente convencido da vitória. Não conheço muitos tão escabrosos.
- São malas senhor, são malas. Umas cheias de papel, outras mais amarelinhas. Valha-nos Jonas que as mete na gaveta e não liga nada a malas.
- A atitude da equipa do Paços fez-me lembrar o Estoril na última quarta-feira. Ups! Enganei-me, não foi na atitude, foi na cor das camisolas.
#naomefodas mode off
Venha o próximo e viva o Benfica!!!
Destaques do Baralho
REI: Jonas – Mais dois golos do melhor jogador que pisa os relvados portugueses nos últimos anos.
ÁS: Rafa – Está em vários lances de perigo, a rematar, a assistir e finalmente a marcar. Bem-vindo, campeão.
SENA: Tochas – Incompreensível o lançamento de tochas para o relvado quando a equipa está a perder. Se são infiltrados que o fazem, identifiquem-nos.
DUQUE: Anti-jogo – Infelizmente uma constante nestes jogos onde as malas circulam.
Abraço