Maior enchente da época no Estádio da Luz para a receção ao Porto na 30ª jornada da Liga NOS 2017/18 num jogo importantíssimo para o desfecho do campeonato. A vitória de qualquer uma das equipas colocaria-a muito bem posicionada para chegar ao título.
Rui Vitória apresentou o onze que tinha defrontado o Vitória de Setúbal confirmando que Jonas não tinha recuperado da lesão que o afastou do último jogo.
Onze inicial: Varela, André Almeida, Rúben Dias, Jardel, Grimaldo, Fejsa, Rafa (Salvio 66'), Pizzi (Seferovic 87'), Zivkovic, Cervi (Samaris 74') e Raúl Jiménez.
Suplentes: Svilar, Eliseu, Luisão, Samaris, João Carvalho, Salvio e Seferovic.
Domínio não premiado
A primeira parte deste jogo foi marcada por um domínio da equipa Benfiquista que marcou os ritmos de jogo impondo um jogo de posse de bola que permitisse um controlo das transições ofensivas do adversário. O Porto por sua vez limitava-se a lançamentos em profundidade para os seus avançados e tentativas de ganhar um lance de perigo na conquista das segundas bolas.
Jardel sempre imperial |
Apesar do Benfica dispor de um número assinalável de cantos, os mesmos eram sempre inofensivos. Um remate de Rafa ao poste e um bom remate de Cervi a proporcionar defesa atenta ao guarda-redes adversário foram os lances de maior perigo a registar nesse período. Mesmo em cima dos 45 minutos Pizzi desperdiça a melhor oportunidade em todo o jogo, ao rematar fraco apenas com o guarda-redes pela frente.
Domínio premiado
A segunda parte trouxe um Porto mais afoito e um Benfica sem ideias. À imagem do último jogo a equipa praticamente desapareceu do jogo nos segundos 45 minutos demonstrando sempre muito nervosismo no momento de construção. Pelo contrário os portistas abandonaram o futebol de pontapé para a frente em busca da profundidade e começaram a construir com critério desde trás.
Apesar da quebra de uma equipa e da melhoria da outra os lances de perigo mantiveram-se longe do jogo. Víamos um Porto mais à procura da vitória e um Benfica mais conformado com o empate. Um remate de Jardel num canto e um remate de Brahimi ao segundo poste foram os lances de maior perigo para ambas as balizas. Ao minuto 90 surge o golo do Porto, um autêntico balde de água fria, que premiou a equipa que mais quis ganhar nos segundos 45 minutos.
Mais um bom jogo de Rúben Dias |
Forte tropeção na caminhada para o Penta. Há que reagir e vencer já o próximo jogo de forma a colocar pressão para cima e manter ou aumentar distâncias para baixo.
#naomefodas mode on
- Depois de uma postura e substituições orientadas para o empate, trocar um médio por um avançado custa a perceber. A forma como Seferovic assiste de cadeirinha ao golo...
- Tirar o Rafa quando o jogo está mais partido é um bocado coiso, não é Mister?
- Apesar dos erros próprios tem que se lembrar a expulsão perdoada ao Sérgio Oliveira e o lance final sobre o Zivkovic. Se fosse ao contrário eram assunto dos programas das TV's durante toda a semana.
- Agradeço-vos a todos a excelente recuperação que nos recolocou na corrida pelo título. Exijo-vos a todos que mantenham vivo o sonho até ao último minuto.
#naomefodas mode off
Venha o próximo e viva o Benfica!!!
Destaques do Baralho
REI: Jonas – Este jogo e o jogo com o Setúbal demonstram bem a importância do Rei Jonas na nossa equipa. Maldita e inoportuna lesão.
ÁS: Dupla de centrais – Sempre muito bem ao longo de todo o jogo.
SENA: Medo cénico – Quando podemos pregar o último prego no caixão, raramente concretizamos.
DUQUE: Soares Dias – Melhor árbitro português. Está explicado porque não vai ninguém ao mundial.
Abraço