Suada mas muito saborosa |
Uma contrariedade de última hora obrigou Rui Vitória a alterar o onze, já depois do período de aquecimento. Jonas com problemas na zona lombar deu o seu lugar a Raúl Jiménez, fazendo com que Diogo Gonçalves saltasse da bancada para o banco de suplentes.
Onze inicial: Varela, André Almeida, Rúben Dias, Jardel, Grimaldo (Salvio 77'), Fejsa, Rafa (Seferovic 65'), Pizzi, Zivkovic, Cervi e Raúl (Samaris 96').
Suplentes: Svilar, Luisão, Samaris, João Carvalho, Salvio, Seferovic e Diogo Gonçalves.
Início em falso
Entrada em falso da equipa do Benfica parecendo ainda acusar a ausência inesperada de Jonas do onze titular. Se a baixa ainda antes do início da partida mexeu com a equipa, o golo sofrido logo aos três minutos ainda piorou a situação. Cruzamento largo da esquerda com Grimaldo a não conseguir a interceção e estava feito o primeiro da partida.
Frieza de Raúl no momento da decisão |
O Benfica acusou o golo e não conseguia explanar o futebol vivo e alegre dos últimos embates. Por outro lado o Setúbal moralizou-se e colocou sempre muita pressão na zona da bola impedindo a boa circulação por parte dos encarnados. Jogava-se muito a meio campo, com muita luta mas pouco discernimento.
Com o passar dos minutos o Benfica foi crescendo e foi-se aproximando da baliza setubalense. A meio da primeira parte já se sentia a equipa mais confortável e próximo do seu real valor. Jardel de cabeça a proporcionar grande defesa ao guarda-redes e Cervi com um remate a rasar o poste deram o mote para o golo que se antevia. Bom cruzamento de Rafa da direita com Raúl a aparecer ao segundo poste a restabelecer a igualdade. Até ao intervalo um par de boas incursões pela esquerda não tiveram a melhor sequência dentro da área, pelo que as equipas recolheram aos balneários empatadas.
Melhor o resultado do que a exibição
Esperava-se um Benfica impositivo e dominador na segunda parte, mas apesar de alguma superioridade não foi isso que aconteceu. Um jogo muito mastigado, com pouco rasgo e criatividade não augurava um final feliz para este jogo.
Com o passar dos minutos o jogo começou a ficar mais partido e mais ao jeito do Setúbal que aproveitando bem a profundidade começou a dispor de lances de perigo junto da baliza do Benfica. Foi das fases em que o Benfica passou por mais dificuldades nos últimos tempos e só a estrelinha de campeão permitiu que a baliza de Varela se mantivesse inviolada. A nossa equipa não conseguia suster os ímpetos vitorianos e não era capaz de criar perigo.
Só à entrada dos últimos dez minutos do jogo é que o Benfica se começa a acercar da baliza setubalense. Primeiro através de um cabeceamento de Seferovic e depois com uma bicicleta de Raúl que o guarda-redes susteve. Depois foi a vez de Salvio se isolar pelo centro do terreno e rematar forte com o pé esquerdo ligeiramente por cima da barra. Para terminar esta boa fase do Benfica Jardel chega mesmo a introduzir a bola na baliza, mas estava em fora de jogo. Para os descontos estava guardado o momento do jogo com Salvio a ser agarrado dentro da área e Raúl a converter a respetiva grande penalidade com a frieza habitual.
É esta pinha que faz a diferença |
Estava consumada a reviravolta no jogo e garantidos os três pontos importantíssimos na corrida ao Penta. Venha o próximo, estamos cá para a luta.
#naomefodas mode on
- Fds, se continuo a perder dez anos de vida por cada jogo, no final da época estou na cova.
- Bora lá tratar das costinhas do Pistolas. Não gosto de o ver nos camarotes, pode resfriar.
- Aquele moço do Setúbal que jogava na frente preocupou-se mais em sacar amarelos aos jogadores do Benfica do que em fazer golos. Deve estar bem cotado o preço do amarelo.
- Dragartinhos, contai connosco até ao fim. Ok?
#naomefodas mode off
Venha o próximo e viva o Benfica!!!
Destaques do Baralho
REI: Raúl – Dois golos num jogo em que tem que substituir Jonas à última da hora asseguram-lhe um lugar no trono.
ÁS: Salvio – Mexeu com o jogo com a sua irreverência.
SENA: Adereços – Nunca é demais referir a estupidez desta proibição de adereços do Benfica. É que nem se preocupam em ser coerentes. A regra só aparece quando o adversário é o Benfica.
DUQUE: Couceiro – Se não estavas a falar especificamente deste jogo, deixavas esse discurso para final da época. É nessa altura que se fala em balanços.
Abraço