Pizzi indicou o caminho a seguir |
Face às lesões de Salvio e Rafa, Rui Vitória repetiu o onze que havia derrotado o Marítimo na Ilha da Madeira. Cervi e Zivkovic asseguraram as posições nas alas do ataque encarnado, com Zivkovic a procurar manter o bom momento e Cervi em busca do regresso aos seus melhores dias. O facto de ser previsível que o Braga jogasse com dois avançados levou Rui Vitória a ter um central no banco, Conti, ao contrário do que tem sido habitual esta temporada.
Suplentes: Svilar, Conti (75'), Alfa, Samaris, Krovinovic (78'), João Félix e Seferovic (62'). |
Começou morno, acabou a ferver
O primeiro quarto da hora da partida apresentou duas equipas muito calculistas, ambas com linhas muito juntas a procurar mais impedir que o adversário jogasse do que em procurar o golo. Ainda assim era o Benfica que mais jogava no meio campo do Braga como demonstram os dois cantos conquistados. Um excelente lance de Jonas a picar a bola sobre um defesa para isolar Pizzi que não foi lesto a rematar, marcou o início de um período de domínio benfiquista.
Jardel, Cervi e André Almeida: três golos |
O Benfica reage e volta a estar por cima do jogo, sendo premiado com o segundo golo num canto marcado por Zivkovic que Jardel concretiza ao antecipar-se ao guarda-redes bracarense. Logo de seguida é Jonas a aparecer apenas com o guarda-redes pela frente mas não conseguiu picar a bola devidamente. A primeira parte acaba com o Benfica a carregar perante um desorientado Sporting de Braga.
Começou a ferver, acabou morno
Reinício de jogo de loucos com três golos em dez minutos. Primeiro Grimaldo numa jogada de insistência pela esquerda, depois Dyego Sousa a corresponder a cruzamento de Sequeira e finalmente Jonas culmina mais uma grande jogada pelo flanco esquerdo com Cervi a fazer a assistência final. Em dez minutos o estado de ânimo das equipas parecia uma montanha russa, com o Benfica a sair desse período por cima e com um resultado que dava tranquilidade.
A resposta aos divisionistas dá-se dentro do campo |
Este resultado a fechar o ano em termos de Liga NOS vem em boa altura porque permitiu ultrapassar o adversário direto e pela expressão que teve acaba por ser bastante moralizador. Ainda antes do final do ano temos a deslocação à Vila das Aves para defrontar a equipa local no último jogo da fase de grupos da Taça da Liga. O empate é suficiente mas espera-se mais uma vitória para encerrar o ano em beleza.
Momento | Positivo | Negativo
Passe de Gedson: Depois do Braga reduzir para 1-3 e passar a acreditar na recuperação, o passe de Gedson para Cervi é a chave do quarto golo e da tranquilidade. Além disso a partir daí atingiu um nível exibicional fantástico. | |
---|---|
Pizzi: Quando Pizzi e Jonas estão bem o Benfica é candidato a ganhar tudo em Portugal. Grande exibição do médio impulsionada pelo excelente golo que inaugurou o marcador. | |
Cadeiras vazias: Não foram muitas, mas quem deixou a cadeira vazia tendo a oportunidade de ir ao estádio, perdeu um verdadeiro show de bola. |
Aqui que ninguém nos ouve:
- Grande jogo, grande exibição. Uma demonstração do que é ser Benfica: raça, crer, ambição, lutar por cada lance como se fosse o último. Depois da resposta na justiça veio a resposta dentro do campo. Isto é Benfica!
- Independentemente dos resultados normalmente representarem o fruto da qualidade do trabalho desenvolvido, o fator "sorte", que dá muito trabalho, continua a ter muito peso no desporto. Há um mês atrás o remate do Pizzi batia no poste e o do Fransérgio entrava direitinho na baliza de Odysseas.
- O André Almeida só sabe fazer golos que entram na lista do prémio Puskas. Golos de encostar não são da sua área de negócios. Impagável a expressão do Odysseas na reação a esse golo.
- Ficam os votos de um Feliz Natal a todos os que têm a paciência de nos ir visitando.
Abraço