Rafa acreditou até ao fim |
Voltou o silêncio ao Estádio da Luz para a receção ao Glasgow Rangers da terceira jornada da Liga Europa, após a presença de público no último jogo frente ao Standard de Liège. O Glasgow está a fazer uma boa temporada, apresentando-se invicto e discutindo a liderança do grupo com o Benfica. O Benfica por seu lado após uma boa série vitoriosa chega a este importante jogo vindo de uma pesada e inesperada derrota no estádio do Bessa.
Jorge Jesus promoveu quatro alterações na equipa dando a titularidade a Diogo Gonçalves, Weigl, Rafa e Seferovic, com Gilberto, Gabriel, Waldschmidt e Darwin a fazerem o percurso inverso. Foi o regresso de Seferovic à titularidade e o primeiro jogo da equipa sem Darwin na frente de ataque. Apesar da referência ao eventual cansaço da dupla de centrais após o jogo com o Boavista, Jorge Jesus manteve a aposta em Vertonghen e Otamendi no centro da defesa.
Svilar, Helton, Gilberto, Jardel, Ferro, Grimaldo, Gabriel, Chiquinho, Cervi, Waldschmidt, Darwin e Gonçalo Ramos |
Cinco minutos: Uma expulsão e dois golos sofridos quando a equipa ainda procurava a necessária adaptação, traçaram o destino deste jogo. | |
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Rafa: Apesar de duas ou três más decisões, à Rafa, foi sempre o mais inconformado e o único que partia para cima dos adversários com confiança e capacidade de desequilíbrio. Foi dos que levou os colegas a acreditar. | |
Expulsão: Independentemente do jogador do Rangers poder estar fora de jogo, custa a perceber porque é que na frente do marcador a equipa estava a defender tão adiantada. Isto tendo em conta as dificuldades que têm sido evidentes em controlar o espaço nas costas da defesa. |
- Boa entrada em jogo, até com a felicidade que se pedia pelo momento que se atravessa, que se inverteu por completo com a expulsão do Otamendi. Descalabro nos minutos que se seguiram. Bem na forma fria como tentou chegar ao empate na parte final do jogo acabando por ser feliz.
- Em inferioridade numérica o Benfica fez, porque o adversário o obrigou, o que devia ter feito, por opção, quando estava na frente do marcador: baixar linhas e dar mais bola ao adversário. Não porque acho que o deva fazer por sistema, mas porque a atual intranquilidade defensiva e a forma de jogar deste adversário o aconselhava.
- A expulsão logo aos vinte minutos não permitiu perceber até que ponto a equipa tinha recuperado do trambolhão do Bessa. Os primeiros sinais foram positivos, mas já antes da expulsão se sentiram algumas dificuldades. Domingo mais um bom teste para sentir o pulso à equipa.
- Darwin assistiu Rafa e marcou o golo do empate partindo de situações em que está no limite do fora de jogo. Que esta precisão de posicionamento seja para manter. Chama-se a isto Darwinismo tático.
- Sim, foi muito mau não ganhar este jogo. Mas entre isso e ouvir a voz de violino do Nuno Luz com o som da chuva a cair no estádio em fundo, venha o diabo e escolha.
- Domingo há a receção ao Braga. A pior coisa que podia ter acontecido era a equipa jogar mais de setenta minutos em inferioridade numérica quando o próximo jogo é já a seguir. Para ajudar à festa veio chuvinha a potes. Pqp!
#naomefodas mode off
Abraço