Jonas não vacilou nas grandes penalidades |
Rui Vitória manteve a aposta na dupla Fejsa e Filipe Augusto como médios centro e fez regressar André Almeida, Jonas e Seferovic ao onze titular. Destaque para a presença de Pizzi no banco de suplentes, algo que já há muito tempo não se via em jogos da Liga NOS.
Onze inicial: Svilar, André Almeida, Luisão, Rúben Dias, Grimaldo, Fejsa, Filipe Augusto, Salvio (Pizzi 67'), Diogo Gonçalves, Jonas (Krovinovic 84') e Seferovic (Raúl Jiménez 90').
Suplentes: Júlio César, Lisandro López, Krovinovic, Pizzi, Cervi, Gabriel e Raúl Jiménez.
Muita areia na engrenagem
O Benfica apresentou-se na Vila das Aves com a necessidade absoluta de conquistar os três pontos. Assumiu o controlo do jogo e foi procurando o golo desde o início da partida, embora de forma algo atabalhoada. A falta de confiança de alguns jogadores, que se reflete no coletivo, não permite um jogo fluído e contínuo. Assiste-se a um futebol de impulsos, pouco esclarecido e trabalhado, com realce para o excesso de individualismo sempre que a bola entra no último terço do terreno. Há muita areia numa engrenagem que se pretende afinada.
A justa homenagem aos Soldados da Paz |
Comprar o tempo que não temos
A segunda parte começa praticamente com o golo do Benfica com Seferovic a encostar a bola para a baliza após lance de Salvio pela direita. Era o chamado golo da tranquilidade que não tinha chegado nos jogos anteriores em que se perderam preciosos pontos. O jogo continuou muito enrolado embora com o Benfica a dispor de algumas boas oportunidades para ampliar a vantagem. Foi no entanto o Aves a reduzir através de bola parada, mais uma, com Seferovic pouco incisivo no ataque à bola..
A tranquilidade voltou apenas dois minutos depois. Penaltie sobre Pizzi que Jonas converteu repondo a diferença de dois golos. A equipa da casa acusou o golo sofrido e ficou-se com a sensação que os três pontos estavam garantidos. Até final houve tempo ainda para um remate de Derlei que Svilar desviou para o poste e duas boas situações para Krovinovic que não conseguiu desfeitear Quim.
Apesar da vitória não são boas as sensações que ficam deste jogo. A equipa continua sem ideias e se a dupla Fejsa e Filipe Augusto dá maior conforto defensivo, perde-se muito em termos de criatividade. Falta alguém que queime linhas, seja através da condução de bola, seja em passes de rotura que desequilibrem. Os avançados também não se têm mostrado muito disponíveis para esse jogo entre linhas. Ainda assim foi muito importante a conquista dos três pontos e ganhou-se tempo para que os índices de confiança subam e o treinador reponha uma ideia de jogo clara e ganhadora.
Krovinovic aproveitou bem os poucos minutos em campo |
#naomefodas mode on
- O mítico gesto do Quim com a mão no ar após os golos sofridos continua TOP!
- Fds, quando um qualquer adversário acelera, os nossos jogadores parecem tartarugas. Penoso!
- Bem o Derlei a acertar no poste...
#naomefodas mode off
Venha o próximo e viva o Benfica!!!
Destaques do Baralho
REI: Diogo Gonçalves– Bom jogo. Acrescenta a irreverência que a equipa tanto necessita nesta fase.
ÁS: Jonas – Mais dois golos. Certo que foram de penaltie, mas é preciso meter a bola lá dentro.
SENA: Quim em modo Benjamin Button – Começou de bengala a pedir assistência. Foi rejuvenescendo com os golos do Benfica. Acabou cheio de pressa a correr como um menino.
DUQUE: Escorregadelas – É mesmo literalmente. Já se torna ridículo ver os jogadores do Benfica constantemente a escorregar.
Abraço