O talento está lá todo. Será uma questão de tempo. |
Apostar em dar ritmo ao possível onze a apresentar na próxima jornada da Liga NOS ou dar minutos aos jogadores menos utilizados, seria o dilema de Rui Vitória. Optou pela segunda alternativa, deixando de fora da equipa inicial a maior parte daqueles que se prevê que sejam os titulares no primeiro jogo de 2018.
Onze inicial: Svilar (36'), Douglas, Lisandro, Rúben Dias, Eliseu, Samaris, Filipe Augusto (Krovinovic 64'), João Carvalho, Zivkovic, Rafa (Raúl Jiménez 75') e Seferovic.
Suplentes: Varela, Jardel, Keaton Parks, Krovinovic, Cervi, Diogo Gonçalves e Raúl Jiménez.
Dominar sem fazer cócegas
Primeiros 45 minutos possíveis por parte de um grupo de jogadores que por vários motivos não consegue ser uma equipa. O Benfica até entrou mais dominador, com a bola a rondar mais a baliza da equipa da casa, mas um domínio estéril que não se traduz em situações de golo. Pelo contrário o Setúbal as vezes que se aproximou da baliza encarnada foi sempre com perigo. Cabeceamento a passar rente ao poste; frente a frente com Svilar em que este leva a melhor sobre o avançado e depois o primeiro golo da partida.
Rúben Dias fez o golo do empate |
No golo sofrido Svilar ainda defendeu o primeiro cabeceamento num lance em que acaba por embater contra o poste. Acabou por ter que ser substituído por Varela, que mal entrou em campo sofreu o segundo golo numa saída em que não fica bem na fotografia. Até ao intervalo surgem algumas boas iniciativas do Benfica, que culminam no único remate enquadrado, através de Zivkovic.
Geração de 97 repõe justiça no marcador
Aos 47 minutos já Lisandro e Filipe Augusto tinham feito duas excelentes assistências para jogadores adversários. Valeu a boa intervenção de Varela. Este tipo de lances têm sido uma constante ao longo da época, criando uma intranquilidade que retira qualquer possibilidade de apresentar um futebol consistente.
Ainda assim a equipa apareceu com maior agressividade na recuperação da bola e mais dinâmica na sua circulação. Fruto dessa atitude, e através de dois expoentes da qualidade da geração de 97, chega ao empate. Primeiro mais de meio golo para o trabalho de João Carvalho que Seferovic concretiza e depois através do golo de Rúben Dias. Fazia-se justiça no marcador e perspectivava-se a reviravolta. Tal não aconteceu e o jogo termina com o empate a duas bolas.
Esta participação na Taça da Liga não prestigia o palmarés do Benfica na competição. Três empates, sendo que dois dos jogos foram no Estádio da Luz, deixam mais um amargo de boca nesta temporada. Desta já nos livramos, como diria o outro. Vem aí 2018, que nos traga tantas alegrias como 2017 trouxe.
É quase criminoso não retirar proveito de tanto potencial |
#naomefodas mode on
- Finalmente, crl. Toca a fazer a limpeza que se impõe.
- O Samaris utilizou todos os neurónios a aprender português. Só sobrou um para utilizar dentro de campo.
- Fds, a defesa das bolas paradas tá ao nível do futebol distrital. Deprimente. Juntar esta ineficácia defensiva às faltas estúpidas do Samaris é de pôr os cabelos em pé a qualquer um.
- A incapacidade de Rui Vitória de retirar rendimento de alguns jogadores, que deviam ser Reis no Tugão, devia dar direito a processo disciplinar. Mas como a vida é mesmo assim...
#naomefodas mode off
Venha o próximo e viva o Benfica!!!
Destaques do Baralho
REI: Luisão – Estes jogos após a lesão do capitão, demonstram bem que continua a ser o Rei daquela defesa.
ÁS: João Carvalho – Aquele lance no primeiro golo deixa água na boca. Mais ano menos ano, a camisola dez será sua.
SENA: Instruções a Varela – Aquando da substituição Rui Vitória passou vários minutos a dar instruções ao guarda-redes. Passado poucos segundos Varela andava à caça dos gambozinos.
DUQUE: Bolas paradas – Continua a saga dos golos sofridos de bola parada. Já deixou de ser feitio para passar a ser defeito.
Abraço