A 10ª jornada da Liga NOS trouxe ao Estádio da Luz a equipa do Rio Ave num momento em que o Benfica atingiu a liderança isolada da competição. Os vila-condenses orientados por Carlos Carvalhal com o qual Bruno Lage trabalhou antes de regressar ao Benfica, são uma das boas equipas do nosso campeonato pelo que todos os cuidados são poucos na abordagem ao jogo. Estes jogos que se seguem à chegada ao topo são sempre complicados de gerir, sendo jogados antes de um jogo da Liga dos Campeões ainda mais concentração exigem.
Bruno Lage mudou três jogadores em relação à vitória gorda a meio da semana frente ao Portimonense. Ferro voltou a fazer dupla de centrais com Rúben Dias e Florentino juntou-se a Gabriel no centro do terreno. Pizzi também voltou à titularidade remetendo Gedson para o banco de suplentes. Chiquinho e Vinícius voltaram a merecer a confiança do treinador na frente de ataque benfiquista.
Zlobin, Tomás Tavares (77'), Jardel, Gedson (81'), Taarabt, Jota e Seferovic (86') |
Momento | Positivo | Negativo
Karma: Carlos Xistra e Bruno Esteves acharam que o jogador do Rio Ave só colocou as mãos em André Almeida para evitar que este caísse e se lesionasse. Do pontapé de canto assinalado Rúben Dias fecundou a dupla de uma vez com apenas uma cabeçada. Temos pena.. | |
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Exibição: Jogo muito agradável de seguir com o rendimento da equipa a acompanhar a subida de rendimento dos jogadores e vice-versa. | |
Lesão de Grimaldo: Sempre de lamentar quando um jogador do Benfica tem que ser substituído por lesão. Que tenha sido mais por precaução do que por verdadeiro impedimento. |
Bitaites do terceiro anel:
- Que bom sentir que o Benfica voltou a apresentar uma dinâmica que deixa os adversários meio atarantados e os adeptos completamente empolgados. Agora é dar sequência em Lyon e trazer um resultado positivo para reentrar na corrida pelo apuramento na Champions.
- Há jogadores que têm tido um papel muito importante nesta recuperação anímica da equipa. Coloco Cervi à cabeça porque trouxe uma "agressividade" que andava muito arredia da equipa. Com o aumento de recuperações de bola e a alteração das zonas onde a mesma é efetuada as transições do Benfica voltaram a ser mortíferas.
- Destaco o Cervi, mas é por demais evidente que junto com ele, Chiquinho e Vinícius constituíram um trio que trouxe nova alma à equipa. Ok, a subida de forma de Gabriel também ajudou, e a... e também...
- Bruno Lage e Carlos Carvalhal falaram de futebol no pós-jogo. Neste contexto não me vou arriscar a ver a Sic Noticias para não vomitar. Se só com o Lage a falar de futebol os três estarolas já vomitam tanta merda, imagino como será com dois treinadores a falar de bola.
- Enquanto o VAR visionava o lance de penálti sobre o André Almeida, Carlos Xistra viu nos olhos do Pizzi que este ia falhar a conversão. Vai daí marca pontapé de canto porque tinha a certeza que o Rúben diria presente. Benfiquistão ao seu melhor nível!!!
- Numa primeira análise fico sempre irritado com as arbitragens de Carlos Xistra, mas depois lembro-me que a carreira dele nos relvados coincidiu com o pior período da história do Sporting e fica apenas um sentimento de pena.