Cervi regressou à titularidade |
Portimão é o palco da 26ª jornada da Liga NOS com o Benfica a defrontar a equipa do Portimonense, equipa que parece defender mais o interesse de terceiros do que a região que representa. Os algarvios estão na cauda da tabela, mas vêm de uma vitória na última jornada e dispõe sempre do tónico extra de servir o verdadeiro dono. O Benfica por seu lado tem a clara obrigação de dar uma imagem diferente daquela que deu na receção ao Tondela, sob o risco de hipotecar seriamente as hipóteses de conquista do título.
A grande novidade desta jornada é o alargamento para nove do número de elementos no banco de suplentes e a possibilidade de efetuar cinco substituições. Bruno Lage promoveu apenas uma alteração em relação ao jogo com o Tondela, deixando Gabriel no banco e dando a titularidade a Cervi. A entrada de um extremo para o lugar de um médio centro significaria que um dos habituais médios ala jogaria no apoio ao ponta de lança Vinícius, acabando por ser Rafa a cumprir esse papel.
Svilar, Nuno Tavares, Ferro, Florentino, Gabriel, Chiquinho, Jota, Dyego Sousa e Seferovic |
Momento | Positivo | Negativo
Intervalo: Ficaram os jogadores, regressaram as camisolas. | |
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Carlos Xistra: Chegamos a tal ponto que o Xistra nem precisa de fazer das dele para perdermos pontos. | |
Bruno Lage: Não demonstra ter forças para inverter o cenário. |
Bitaites do terceiro anel:
- Quem me lê sabe que defendo a tese de que só dentro do campo o Benfica conseguirá dar a resposta a todos os ataques de que é alvo. Não o fazendo damos o flanco aos adversários e permitimos que os inimigos que temos dentro de portas se juntem aos mesmos.
- No contexto atual do futebol português uma vitória são mais do que três pontos; um campeonato ganho não é apenas mais um título. Pena que a "estrutura" pareça não perceber a importância do momento.
- Depois de ganhar uma vantagem de dois golos é completamente incompreensível que a equipa desapareça do jogo. Foram dois golos que deveriam servir de catapulta para um resultado robusto e moralizador e deixamos que sucedesse exatamente o oposto.
- Independentemente do que possa acontecer na frente da tabela classificativa não há outro remédio que não seja olhar para a frente e trabalhar para vencer o próximo jogo. No fim fazem-se as contas e tomam-se as decisões em conformidade.