sexta-feira, 31 de agosto de 2018


Fecho do mercado de verão em direto

Benfica - Mercado de transferências

Mercado de transferências encerrado

quarta-feira, 29 de agosto de 2018


PAOK 1 - 4 Benfica - Na piscina dos grandes!

Benfica Festejos
Inferno só há um, o Estádio da Luz
O Estádio Toumba em Salonica, Grécia, foi o palco do desafio final rumo à fase de grupos da Liga dos Campeões. À imagem da deslocação à Turquia, o ambiente fora das quatro linhas era de apoio incondicional à equipa da casa. Foram poucos mas bons os Benfiquistas que se deslocaram à Grécia para apoiar a equipa. Em causa, além do prestígio do clube, estavam os muitos milhões que este ano a competição distribuí pelos clubes participantes.
Rui Vitória apresentou uma meia surpresa com a titularidade de Seferovic em detrimento de Ferreyra, meia surpresa porque o Suíço teve um bom desempenho frente ao Sporting e Ferreyra tem andado muito longe daquilo que poderá fazer. A outra alteração ao onze do último jogo foi a entrada do recuperado Salvio para a ala direita do ataque, remetendo Rafa para o banco dos suplentes.

Suplentes: Svilar, Conti, Alfa Semedo (63'), Rafa, Zivkovic (76'), João Félix (85') e Ferreyra.

Do sufoco à tranquilidade

Foi pouco menos que tenebroso o início do jogo por parte do Benfica. Um passe disparatado de Seferovic obriga André Almeida a fazer falta mesmo em cima da linha da grande área e a levar cartão amarelo logo no primeiro minuto. O nervosismo tomou conta da equipa, o que conjuntamente com a ação do PAOK a cortar as linhas de passe levou a que o Benfica, fiel ao seu princípio de sair a jogar, não conseguisse sair do seu meio campo. Muito difícil este início de jogo.
Após esse sufoco inicial, finalmente começou a colocar bolas em Seferovic e a lutar pelas segundas bolas, o que permitiu sacudir a pressão inicial e começar a assentar mais o seu jogo. Ainda assim os Gregos continuavam mais fortes e na sequência de um livre bem trabalhado, mas muito mal defendido pelo Benfica, adiantaram-se no marcador. Logo de seguida na sequência de um canto a favor do Benfica estiveram perto do segundo mas um corte do outro mundo de Grimaldo evitou algo muito parecido com o que se viu em Basileia o ano passado.
Benfica Jardel
Grande jogo do Capitão guerreiro
Este lance marcou a inversão dos acontecimentos na partida. O Benfica foi tomando conta do jogo, aproximando-se cada vez mais da baliza do PAOK quer em lances de bola corrida pelos corredores quer em bolas paradas. Foi precisamente na sequência de um canto marcado por Pizzi que Jardel nas alturas faz o golo do empate. Este golo foi um autêntico balão de oxigénio para o Benfica e um balde de água fria para o PAOK, e os minutos que se lhe seguiram traduziram esse estado de espírito.
O nervosismo dos gregos traduziu-se numa grande penalidade oferecida pelo guarda-redes que Salvio se encarregou de converter no golo da reviravolta. Os gregos deram um ar da sua graça num cabeceamento muito forte dentro da área que fez brilhar Odysseas. Seferovic esteve perto do golo por duas vezes com um bom remate cortado em cima da linha e um cabeceamento que passa muito perto do ângulo da baliza. Antes do intervalo um dos momentos do jogo com uma excelente combinação entre Grimaldo e Cervi a terminar num bonito golo de Pizzi.

Entrada fulgurante e controlo do jogo

Se o final da primeira parte trouxe o terceiro golo que deu tranquilidade, o início da segunda parte trouxe o quarto que praticamente fechou a eliminatória. Jardel é agarrado dentro da área com o árbitro a assinalar a respetiva grande penalidade que Salvio voltou a converter. Este golo colocou o PAOK a quatro golos do apuramento, algo quase impossível de acontecer. Ainda assim quase de seguida os gregos enviam uma bola à trave que podia reacender as suas esperanças.
Benfica Salvio
Salvio converteu as duas grandes penalidades
Com o desnível no marcador o Benfica foi controlando o jogo com um ritmo baixo, enquanto o PAOK ia tentando o golo com mais coração do que cabeça, o que se traduziu em vários remates de fora da área que Odysseas ia defendendo sem grande dificuldade. O Benfica teve boas oportunidades em saídas rápidas, mas o cansaço foi tirando o discernimento no último passe em várias situações de superioridade numérica. Até final Odysseas ainda tem algumas boas intervenções mas o resultado não mais se alterou.
Está conquistado o primeiro grande objetivo da época que era o apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões. O Benfica mostrou-se superior ao adversário em ambos os jogos, sendo que neste apresentou uma eficácia superior na finalização. Objetivo atingido, foco no jogo da Madeira com o Nacional para terminar este ciclo infernal em grande estilo.


Momento | Positivo | Negativo


O momento em que o Benfica nos escolhe
Corte do Grimaldo: Aquele corte do Grimaldo a evitar que o PAOK chegasse ao segundo golo numa transição rápida é o momento de viragem no jogo. 
Prémio Pablo Aimar
Jardel: Imperial a defender, imperial no cabeceamento para o golo do empate e, como se não chegasse, ainda arrancou o penalti que deu o quarto golo.
Prémio Bruno Cortez
Nada: Num dia como o de hoje se houve algo de negativo varre-se para debaixo do tapete. Nem mesmo o Bruno Cortez merecia isso.


Aqui que ninguém nos ouve:
  • Grande prova de maturidade da equipa num ambiente adverso e após um início de jogo muito complicado. Parabéns a todo o grupo de trabalho.
  • Se na primeira mão a concretização foi o calcanhar de Aquiles, neste jogo quase tudo o que se tocou foi ouro.
  • Afinal o senhor Felix Brich também sabe assinalar grandes penalidades. Pena que não tenha visto nenhuma na final de Turim.
  • Lamentamos muito informar os caros leitores que a SAD do Benfica acaba de ser constituída APURADA.

Abraço

terça-feira, 28 de agosto de 2018


Conquistas à Benfica! - I


A equipa de Andebol do Benfica conquistou no Fórum Braga 6ª Supertaça da sua história ao bater a formação do Sporting por 24-29.
Com uma entrada forte na partida, o Benfica cedo ganhou uma vantagem confortável que soube gerir ao longo de todo o jogo. O Sporting nunca se conseguiu acercar verdadeiramente no marcador e cedo se percebeu que dificilmente a vitória escaparia à equipa benfiquista. Assim sucedeu e no final os muitos adeptos presentes em Braga puderam festejar a vitória junto com os atletas.
Embora o coletivo seja a imagem de marca deste Benfica de Carlos Resende, não pode deixar de se destacar as exibições de Borko Ristovski na baliza e Pedro Seabra e Belone Moreira na concretização.




Equipa técnica: Carlos Resende e Pedro Vieira.
Os Vencedores: Hugo Figueira, Borko Ristovski, Miguel Espinha, Pedro Seabra, Davide Carvalho, João Pais, Pedro Real, Carlos Martins, Paulo Moreno, Ricardo Pesqueira, Pedro Loureiro, Ales Silva, Belone Moreira, Arthur Patrianova, Alexandre Cavalcanti e Daniel Neves.

Parabéns Campeões!!!

domingo, 26 de agosto de 2018


Benfica 1 - 1 Sporting - Mal menor

Benfica João Félix
Grande golo de João Félix
O grande derby frente ao Sporting para a terceira jornada da Liga NOS 2018/19 registou a primeira assistência acima dos sessenta mil da temporada. Parabéns a todos os adeptos que mais uma vez deram um colorido à Benfica, às bancadas da Luz. O jogo poderia definir o líder do campeonato e marcar desde já as diferenças entre os eternos rivais.
Mais uma vez Rui Vitória apostou naqueles que elegeu para o onze titular neste início de época efetuando alterações apenas por motivos de força maior. Salvio continuou ausente e desta vez viu o seu lugar ocupado por Rafa em vez de Zivkovic.

Suplentes: Svilar, Conti, Alfa Semedo, Samaris, Zivkovic (57'), João Félix (71) e Seferovic (71').

Primeira parte muito pobre

O início deste jogo apresentou duas equipas muito longe do nível que os seus nomes exigem e consequentemente um jogo também ele de fraca qualidade. Por um lado o Benfica desinspirado, muito fruto da alta densidade de jogos decisivos neste início de temporada, por outro lado um Sporting ainda em reconstrução após o atribulado defeso que lhe calhou em sorte.
Ainda assim foi o Benfica a única equipa que procurou a vitória e dispôs de um par de ocasiões para se adiantar no marcador, com destaque para dois cabeceamentos de Rúben Dias e um remate de Cervi que o guarda-redes adversário defendeu com maior ou menor dificuldade.
Benfica Rúben Dias
Exibição menos conseguida de Rúben Dias
O Sporting limitava-se a defender sempre com um bloco muito coeso e a procurar saídas rápidas que lhe permitissem importunar a defensiva benfiquista. Usando e abusando da agressividade conseguiram impedir o usual fluir do jogo do Benfica, levando o jogo para o intervalo sem golos.

Sofrer contra a corrente e aparece o miúdo

O Benfica regressou dos balneários com as ideias ligeiramente mais claras e uma postura mais intensa, conseguindo encostar o Sporting à sua defensiva. Cervi e Pizzi deram o sinal mas não conseguiram desfeitear o guarda-redes contrário. Era o melhor período do Benfica, mas foi o Sporting a chegar ao golo através de um penalti a castigar falta de Rúben Dias sobre Montero.
Rui Vitória mexe na equipa e coloca João Félix e Seferovic em campo, mas mantendo o sistema já que Ferreyra foi um dos substituídos. A clarividência não era muita mas ainda assim Zivkovic e Rafa voltam a coloca Salin à prova. Tentava o Benfica mas o Sporting ia fechando os caminhos para a sua baliza, até que Zivkovic lança Rafa na direita, este cruza de primeira ao segundo poste, onde aparece João Félix nas alturas a fazer o golo da igualdade, levando as bancadas ao delírio.
Benfica Rafa
Excelente cruzamento para o golo de Félix
Após o golo esperava-se o pressing final do Benfica na busca do golo da vitória. Infelizmente o árbitro permitiu que o Campomaiorense, perdão o Sporting, usasse e abusasse de expedientes para impedir que se jogasse futebol. Com os seis minutos de descontos faltariam dez para o final da partida, mas se se jogaram três minutos, foi muito. Ainda assim registe-se mais dois bons remates de Grimaldo que não deram o fruto desejado e, principalmente, uma grande penalidade por marcar por falta sobre o João Félix.
Péssimo resultado frente a um frágil eterno rival, atenuado pelo golo de João Félix que permitiu manter a igualdade pontual e de certa forma aliviou um pouco o peso do ambiente antes do decisivo jogo de quarta-feira na Grécia. Vamos lá trazer essa qualificação para a piscina dos grandes.


Momento | Positivo | Negativo


O momento em que o Benfica nos escolhe
Golo de João Félix: Um golo nas alturas que permitiu manter a equipa no topo da liga e desanuviou um pouco o ambiente, que já se esperava muito pesado, para o jogo da Liga dos Campeões. 
Prémio Pablo Aimar
João Félix: Com 18 anos, entrar com esta personalidade num derby com o resultado adverso e querer assumir o jogo da equipa, faz sonhar com craque de nível mundial.
Prémio Bruno Cortez
Qualidade do jogo: Apesar do contexto de ambas as equipas, exigia-se mais qualidade naquele que é o jogo maior do futebol português.


Aqui que ninguém nos ouve:
  • Pelas regras da época passada que pelos vistos foram criadas para "servir" apenas um certo clube, este confronto não poderia ser disputado nesta jornada. Perde o futebol português por via da fraca qualidade do mesmo e por via das dificuldades acrescidas que trás ao Benfica na qualificação para a Liga dos Campeões. Alguém se importa com isso?!
  • Rui Vitória diz que tem confiança em todos os jogadores do plantel. Rui Vitória diz que tem um calendário apertado. Rui Vitória utiliza sempre os mesmos jogadores. Rui Vitória queixa-se da falta de frescura da equipa. O que é que me está a passar ao lado nesta lógica toda?
  • Não vai ser nada fácil esta liga para o Benfica. Arbitragem vergonhosa com vários lances decididos ao contrário e um critério disciplinar à medida. Sempre a pactuar com o anti-jogo, que embora compensado em tempo de descontos, impediu por completo que o jogo tivesse continuidade. Para terminar em beleza, árbitro e VAR a fechar os olhos à falta para penalti sobre o João Félix no último lance do jogo. Se calhar o jogador do Sporting tentou jogar a bola.
  • Esta crónica vem com atraso porque vi um jogo num cafezito longe de tudo e de todos. Nem telefone tinha, quanto mais Internet ;))

Abraço

quinta-feira, 23 de agosto de 2018


Andebol: Aposta na continuidade

Benfica Andebol Selfie
A selfie no Estádio da Luz
A equipa de Andebol do Benfica regressou ao trabalho para preparar a temporada 2018/19 tendo como objetivo melhorar a performance da época anterior que terminou com a conquista da Taça de Portugal. O desempenho em crescendo da época anterior com a equipa a terminar em muito bom plano levou a uma aposta clara na continuidade. Carlos Resende continua à frente da equipa e as contratações foram poucas mas sonantes: Borko Ristovski, Carlos Martins, Kévynn Nyokas e o jovem Daniel Neves.
A luta por todas as competições nacionais tem que ser uma realidade. O plantel já conhece bem a equipa técnica e os  seus métodos de trabalho. Manteve-se a base da época anterior, com destaque para a manutenção do Alexandre Cavalcanti e reforçou-se com os já citados Nyokas, Ristovski e Carlos Martins. Muitos dos jogadores jovens utilizados o ano passado já contam com vários minutos nas pernas e outros estão preparados para aparecer. Estão assim reunidos todos os condimentos para uma excelente temporada.

Grupo de trabalho

Equipa técnica: Carlos Resende e Pedro Vieira.
Guarda-redes: Borko Ristovski, Hugo Figueira e Miguel Espinha.
Ponta direita: Carlos Martins e Davide Carvalho.
Lateral direito: Belone Moreira, Gonçalo Nogueira, Kévynn Nyokas e Stefan Terzic.
Central: Francisco Pereira, João Silva e Pedro Seabra.
Pivot: Ales Silva, Paulo Moreno, Pedro Loureiro e Ricardo Pesqueira.
Lateral Esquerdo: Alexandre Cavalcanti, Arthur Patrianova, Nuno Grilo e Tiago Costa.
Ponta Esquerda: Fábio Vidrago, João Pais e Pedro Real.
Universal: Daniel Neves.

Os protagonistas

Carlos Resende: “Temos uma estratégia pautada pela qualidade, tentando dotar o plantel com alguns dos melhores jogadores portugueses e ter atletas internacionais que possam ser uma mais-valia para o nosso Clube e para a modalidade em Portugal. Verificámos que a equipa já estava bem construída o ano passado. Tivemos o infortúnio da lesão do Terzic, que se prolongou durante toda a época. Tivemos a possibilidade de ir buscar um guarda-redes como o Borko; outro atleta que conheço bem e que já queria ter trazido antes, que é o Carlos Martins. Temos os atletas em que acreditamos e entendemos ser necessários para atacar as competições em que estamos envolvidos. Diria, ainda assim, que na Taça EHF teremos um objetivo ligeiramente diferente, mas sempre próximos da excelência. Também é importante ter sorte no que concerne a lesões. Temos um plantel equilibrado”
Paulo Moreno: “O nosso núcleo é forte e unido. Os que chegam acrescentam qualidade à equipa e vão-nos ajudar. Em termos de benfiquismo... é de enaltecer o elevado número de jogadores deste plantel com cultura benfiquista”
Domingos Almeida Lima: “Quero dar as boas-vindas à equipa técnica, na pessoa do Carlos Resende, e ao plantel. Que continuem a prolongar neste início de época o final da transata. Se assim for, os nossos objetivos começam a ser alcançados na plenitude. Nesta casa, o único resultado que interessa é a vitória. Num Clube como o Benfica nunca se pode dizer que um grupo está fechado. Este grupo está constituído e a trabalhar há uns dias e é com ele que vamos tentar alcançar os objetivos”

Benfica vence Torneio Internacional de Viseu
Vitória no Torneio Internacional de Viseu

Aqui que ninguém nos ouve:
  • Apesar do passado ligado aos rivais é impossível não sentir empatia com Carlos Resende. Desportista de eleição, sempre pautou a sua carreira por uma postura irrepreensível dentro e fora do campo. Acredito que fará história com as cores do nosso clube.
  • A manutenção de um conjunto de estrangeiros de valia inegável, mas com problemas físicos de elevada gravidade é uma aposta de alto risco que nas últimas épocas não tem dado bom resultado.
  • Este ano espero matar o borrego no Campeonato Nacional e abrir a época a conquistar a Supertaça.
Veja também:

Abraço

terça-feira, 21 de agosto de 2018


Benfica 1 - 1 PAOK - Sabor amargo!

Benfica Liga dos Campeões
Reagir à Benfica se queremos a Liga dos Campeões 
Após a eliminatória com o Fenerbahçe, a rota dos milhões da Liga dos Campeões colocou os gregos do PAOK no caminho do Benfica. Os gregos chegaram ao Estádio da Luz com a moral acumulada pelas eliminatórias anteriores onde deixaram pelo caminho o Basileia e o Spartak de Moscovo sem sofrerem qualquer derrota. Os adeptos voltaram a encher a Catedral apesar do preço proibitivo dos bilhetes.
O onze inicial trouxe uma novidade relativamente às últimas partidas: Zivkovic ocupou o lugar de Salvio na ala direita do ataque. O argentino apresentou problemas físicos e saltou fora do lote dos disponíveis. Esta alteração permitiu a presença de João Félix no banco dos suplentes.

Suplentes: Svilar, Conti, Alfa Semedo, Samaris, Rafa (64'), João Félix (79') e Seferovic (79').

Tanto bate até que fura

O PAOK entrou no jogo de forma desinibida não se remetendo a estacionar o autocarro à frente da sua baliza. Procurou pressionar alto a primeira fase de criação do Benfica colocando vários jogadores na zona da bola. O Benfica acusou algum nervosismo nesta fase inicial acusando de certa forma a pressão de não querer sofrer golos em casa, algo sempre importante nestas eliminatórias. Para complicar Odysseas tem duas reposições de bola para os pés do adversário que ainda enervaram mais a equipa.
Apesar da má entrada do Benfica, logo aos seis minutos Gedson introduz a bola na baliza grega mas um toque anterior de Ferreyra na bola provocou o respetivo fora-de-jogo. De seguida o PAOK vê o seu avançado rematar muito por cima da área num lance sem perigo, algo que já não se verificou no remate seguinte que por muito pouco não deu o primeiro da noite para os gregos.
Benfica Fejsa
Fejsa foi senhor do meio campo
Passada a fase de nervosismo inicial o Benfica começa a criar lances de perigo em catadupa, quase sempre através de Pizzi. Primeiro num remate rente ao poste, depois numa tentativa de chapéu que embate na barra e finalmente num cabeceamento que ainda retira tinta ao poste. Depois de Pizzi coube a Gedson rematar com muita potência para a defesa a dois tempos do guarda-redes grego.
O ritmo de jogo baixa ligeiramente e as equipas parecem esperar pelo intervalo para refrescarem ideias. Acontece que mesmo em cima do intervalo Gedson sofre falta para penalti, que Pizzi se encarrega de converter na mais que merecida vantagem no marcador.

Desgaste acumulado resulta no golo grego

O Benfica regressou dos balneários com a intenção clara de chegar ao segundo golo que desse mais tranquilidade para a deslocação à Grécia. Ferreyra que poucas vezes dispôs de oportunidade para concretizar na primeira parte, tem dois remates consecutivos com o segundo a causar muito perigo. De seguida Grimaldo tenta surpreender com um remate de fora da área e ficou muito perto do golo.
O PAOK não aparecia no jogo e esperava-se o golo a qualquer momento, mas ou por ineficácia dos atacantes benfiquistas ou mérito do guarda-redes, tal não sucedeu. A meio da segunda parte o jogo fica mais equilibrado e começa novamente a pairar o fantasma do golo grego. A bola começou a rondar a baliza de Odysseas e o golo acabou por surgir numa bola parada em que a defesa foi pouco lesta a reagir à bola que ressaltou na barra. Muito ingrato para o que o Benfica havia feito até então, mas a este nível a eficácia é lei
Benfica João Félix
João Félix teve a última oportunidade
Rui Vitória lança Seferovic e João Félix passando a jogar com dois avançados na tentativa de voltar ao comando do jogo. Os gregos defenderam com unhas e dentes o empate não hesitando em fazer falta sempre que necessário. Mesmo assim Ferreyra desperdiça uma excelente oportunidade na cara do guarda-redes e mesmo no último lance, João Félix remata forte rente ao poste num lance que retrata a exibição benfiquista.
Este empate é um mau resultado que obriga o Benfica a marcar no jogo da segunda mão. O PAOK tem um coletivo muito forte mas o Benfica se quer ser equipa de Champions, tem que demonstrar na Grécia a sua superioridade. Agora vem o jogo da liga com o Sporting e é nesse que deve estar p foco.


Momento | Positivo | Negativo


O momento em que o Benfica nos escolhe
Golo do PAOK: Mais uma vez o momento do jogo é o golo marcado fora de casa. É um golo que altera o cenário da eliminatória e o estado de espírito das equipas. 
Prémio Pablo Aimar
Fejsa: Foi omnipresente em todo o jogo. Além do número infindável de bolas recuperadas e espaços fechados, foi sempre muito rápido e vertical com bola. Nem a ação menos feliz no lance que originou o golo grego tira brilho à sua exibição.
Prémio Bruno Cortez
Ineficácia: A este nível a eficácia faz a diferença. As várias oportunidades criadas com muito mérito pela equipa deveriam ter dado origem a mais golos.


Aqui que ninguém nos ouve:
  • Jogamos bem, criamos oportunidades, tivemos posse de bola, etc. Tudo muito bem, mas se não ganhamos a esta equipa grega não merecemos de forma nenhuma estar na Liga dos Campeões.
  • Ainda no último jogo tinha elogiado o jogo de pés do Odysseas. Só para me chatear falhou logo duas reposições no início da partida que puseram a equipa com os cabelos em pé. Felizmente não acusou o toque e voltou à tranquilidade.
  • A saga continua ao juntar à última da hora Salvio a Jonas e Castillo. Já nem falo no Krovinovic.
  • Ficaram muitos lugares por preencher no Estádio da Luz. Num jogo decisivo como este não se pode trocar o apoio dos adeptos pela receita de bilheteira. Há que rever esta política de preços.
  • Ninguém merece ver um jogo da Liga dos Campeões comentado pelo Dani. Lá tive que voltar à velha tática de retirar o som à televisão.

Abraço

sábado, 18 de agosto de 2018


Boavista 0 - 2 Benfica - Insaciáveis

Benfica Boavista golo
Está feito o segundo por Pizzi
A primeira deslocação do Benfica na Liga NOS 2018/19 foi ao Porto para defrontar a equipa do Boavista, num jogo tradicionalmente difícil para os encarnados. A receção ao Vermelhão na chegada ao Estádio do Bessa foi logo um bom indicativo de que o apoio nas bancadas não iria faltar.
A equipa apresentada por Rui Vitória foi a esperada, com Ferreyra a ocupar o lugar do lesionado Castillo na frente de ataque, sendo essa a única alteração em relação ao jogo com o Fenerbahçe para a Liga dos Campeões. Registo para a estreia de João Félix no banco dos suplentes.

Suplentes: Svilar, Conti, Alfa Semedo (81'), Zivkovic (74'), Rafa, João Félix (88') e Seferovic.

Ritmo baixo e aparece Ferreyra

O Benfica entrou para a primeira parte deste jogo com bastante pragmatismo, privilegiando a segurança na posse de bola em detrimento do risco. Apesar dessa postura logo no início do jogo o Boavista dispõe uma boa oportunidade para abrir o marcador que felizmente não concretizou. Na resposta André Almeida tem um excelente remate a causar problemas ao guarda-redes contrário.
O ritmo de jogo era baixo com pequenas acelerações apenas quando a bola entrava nos flancos, nomeadamente o esquerdo onde Grimaldo e Cervi iam encontrando espaços nas costas da defensiva boavisteira. Os cruzamentos é que raramente encontravam o destino certo. O entrosamento de Ferreyra na equipa ainda está longe de ser o ideal e isso nota-se em algumas fases do jogo.
Benfica Ferreyra
Ferreyra abriu o marcador no Bessa
O Boavista contentava-se com o adiar do golo do Benfica e raramente se acercava da baliza de Odysseas. Curiosamente é num lance de mau futebol em que ninguém do Benfica se movimenta para receber a bola num lançamento lateral, que a defensiva boavisteira é pouco expedita a sacudir a bola, e Ferreyra na pressão consegue recuperar a mesma e num remate colocado ao segundo poste abre o marcador. Ainda antes do intervalo Salvio no frente a frente com o guarda-redes podia, e devia, ter feito o segundo para o Benfica, mas não conseguiu concretizar.

Segunda parte avassaladora

Por força da vantagem adquirida e também da gestão de esforço devido aos jogos da Liga dos Campeões, esperava-se um Benfica de maior contenção e a impor um ritmo ainda mais baixo ao jogo. Surpreendentemente a equipa benfiquista reentrou na partida com um ritmo altíssimo na procura do golo da tranquilidade. Salvio por duas vezes esteve muito perto de o conseguir.
O Boavista pareceu surpreendido pela postura encarnada e nunca foi capaz de causar perigo para a baliza de Odysseas. O Benfica circulava a bola com maior velocidade e rapidamente a recuperava quando a perdia. Foi sem espanto que o segundo golo chegou com Pizzi a dar o melhor seguimento a mais uma boa incursão de Salvio pela direita.
Benfica Gedson Fernandes
Gedson sempre em jogo
O Benfica não levantou o pé e manteve a pressão sobre o Boavista que apenas com faltas ia conseguindo parar a dinâmica imposta pelos encarnados. O resultado podia atingir números mais alargados, com destaque para um cabeceamento de Jardel e um lance em que Pizzi isolado já não teve frescura para desviar convenientemente a bola do guarda-redes.
Excelente vitória num campo muito difícil, entre dois jogos da Liga dos Campeões, que vem reforçar a confiança que a equipa vem apresentando, algo sempre importante perante os desafios que se aproximam. Agora é virar o foco para o PAOK que será um adversário de respeito.


Momento | Positivo | Negativo


O momento em que o Benfica nos escolhe
Entrada de João Félix: Não pelo que fez no jogo, mas sim porque este dia ficará na história como o dia em que João Félix se estreou oficialmente pelo Benfica. 
Prémio Pablo Aimar
Salvio: Excelente exibição do irreverente extremo argentino. Mesmo com algumas más decisões que são marca da casa, a sua influência no jogo voltou a ser uma realidade.
Prémio Bruno Cortez
Caça ao Gedson: Abriu oficialmente a época da caça ao Gedson. Não via nada igual a isto desde o célebre jogo do "deixem jogar o Mantorras" na Póvoa de Varzim.


Aqui que ninguém nos ouve:
  • Tem-me surpreendido pela positiva o jogo de pés do Odysseas. Numa equipa grande que tem como modelo a construção desde trás, é fundamental um jogador que se sinta à vontade com a bola nos pés. A melhorar o passe longo.
  • Estamos com um calendário muito apertado, talvez seja altura de começar a impor alguma rotação na equipa. Espero que os índices físicos estejam a ser devidamente monitorizados.
  • Vi o jogo num "inácio" só com o som ambiente. Espetáculo, foi o jogo todo a ouvir apenas os nossos bravos.
  • Aquele livre do David Simão para a pantera da bandeira gigante mostra bem que estava comprado. O cacete que deu durante o jogo todo foi só para disfarçar.

Abraço

terça-feira, 14 de agosto de 2018


Fenerbahçe 1 - 1 Benfica - Nas asas do miúdo

Benfica Gedson Fernandes
Que este golo seja o primeiro de muitos
A continuação do sonho de participação na Liga dos Campeões 2018/19 passava por Istambul onde se disputava a segunda mão da terceira pré-eliminatória. Uma semana após a vitória por 1-0 frente ao Fenerbahçe no Estádio da Luz, esperava-se o carimbar da passagem ao playoff diante dos fervorosos adeptos turcos num estádio completamente lotado.
A entrada de Castillo para o lugar que fora ocupado por Ferreyra no jogo da primeira mão foi a única novidade apresentada por Rui Vitória. A boa entrada do chileno no último jogo, as características do próprio jogo e o facto de não ter jogado frente ao Vitória de Guimarães terão sido algumas das razões que sustentaram a opção do treinador.

Suplentes: Svilar, Conti, Alfa Semedo (72'), Samaris, Rafa, Zivkovic e Ferreyra (34').

Chegar ao golo tão desejado

O Benfica sabia o quão importante era quebrar o ímpeto inicial da equipa turca e como tal entrou no jogo procurando a posse de bola que lhe permitisse ter o controlo do jogo e impedir o empolgamento da equipa e adeptos adversários. Conseguiu-o nos primeiros minutos, mas rapidamente o Fenerbahçe equilibrou as forças e poderia mesmo ter chegado ao golo num cabeceamento após um pontapé de canto.
O jogo decorria num ritmo lento que interessava mais ao Benfica do que à equipa da casa que só a meio da primeira parte voltou a incomodar a baliza de Odysseas. Primeiro num lance em que o lateral direito aparece isolado nas costas da defensiva, mas infelizmente não tomou a melhor decisão, depois num remate junto ao poste esquerdo que Odysseas defende para canto. O Benfica não se encolheu e Gedson, após excelente assistência de Castillo, com muita frieza, faz o desejado golo fora que tanto se procura.
Benfica festejos
Festejar nas barbas dos turcos
Não se notou uma forte reação por parte do Fenerbahçe, mas mesmo assim um remate espontâneo à entrada da área permitiu a Odysseas brilhar com uma excelente defesa. No Benfica Castillo que estava a ser muito importante no apoio frontal aos seus colegas, lesionou-se e teve que ser substituído por Ferreyra. O jogo continuou de feição para o Benfica e Ferreyra atira à malha lateral de ângulo apertado após uma excelente diagonal. Quem não marca sofre e já em período de descontos os turcos chegam à igualdade num lance em que Grimaldo e Odysseas não ficam muito bem na fotografia.

Experiência e personalidade

Esperava-se um Fenerbahçe muito pressionante no regresso dos balneários após o golo marcado antes do descanso e tal aconteceu, mas o Benfica foi sempre sereno e rapidamente equilibrou o jogo. Os turcos nunca incomodaram verdadeiramente a defensiva encarnada e apesar de não jogarem no risco máximo iam abrindo espaço para o jogo de transições do Benfica.
Várias foram as vezes em que o Benfica apareceu em superioridade numérica no meio campo adversário. Primeiro Gedson decide mal no último passe ao tentar servir Pizzi quando a diagonal de Ferreyra proporcionou melhor linha de passe. Depois é Pizzi que se precipita no remate quando podia assistir e finalmente Ferreyra tinha tempo para fazer melhor num remate que sai por cima da área.
Benfica Franco Cervi
Muito bem a recuperar menos bem com bola
O treinador do Fenerbahçe arrisca nas substituições e é nessa fase que cria maiores dificuldades pela intensidade colocada no jogo. Perante este cenário Rui Vitória coloca Alfa Semedo perto de Fejsa deslocando Pizzi para a direita numa solução já muito vista em jogos de maior dificuldade. O Benfica estanca o jogo e mantém a bola sempre longe da sua baliza. Apenas nos descontos um livre perto da linha da grande-área causa algum desconforto.
Excelente resultado num cenário muito difícil com a equipa a dar uma resposta muito personalizada e a garantir que vai continuar a lutar pelo sonho da presença na fase de grupos desta Liga dos Campeões. Agora é foco total na deslocação ao Bessa.


Momento | Positivo | Negativo


O momento em que o Benfica nos escolhe
Golo de Gedson: Após o 1-0 da primeira mão, um golo fora é quase garante de qualificação pela descrença que provoca no adversário. Assim aconteceu e o Benfica soube jogar com esse fator. 
Prémio Pablo Aimar
Gedson Fernandes: Grande jogo do jovem Gedson num dos ambientes mais temidos da Europa. O golo foi apenas a cereja no topo de um bolo carregado de personalidade.
Prémio Bruno Cortez
Lesão de Castillo: Nunca é boa altura para as lesões aparecerem, mas num jogo desta importância e quando estava a fazer uma grande exibição, ainda mais se lamenta. Que não seja grave.


Aqui que ninguém nos ouve:
  • Jogão do miúdo! Não devemos cair na tentação das comparações, mas é impossível não falar da capacidade de galgar metros em condução a lembrar o Renato. Gedson acrescenta ainda uma excelente leitura de jogo. Pena que à imagem do Renato também já tenha 38 anos.
  • A forma como Castillo estava a segurar a bola entre os centrais e a sofrer falta em quase todos esses lances, foi importantíssimo para quebrar o ímpeto inicial dos turcos. Na primeira vez que não o travaram em falta fez logo a excelente assistência para o primeiro da partida.
  • Agora no Playoff seguem-se os gregos do PAOK. Manter o foco e não ir no canto da sereia de que o mais difícil está feito.
  • Aguardem que nos próximos dias terão oportunidade de ler no Curral de Notícias, na Revista Domingo, no Jornal Rascord e no Semanário Espesso que o Benfica comprou os jogadores do Fenerbahçe por 1755 euros a dividir por todos.

Abraço

sexta-feira, 10 de agosto de 2018


Benfica 3 - 2 Guimarães - Brilho e sofrimento

Benfica Pizzi
Pizzi faturou a triplicar
A receção do  Benfica ao Vitória de Guimarães foi o jogo eleito para a estreia absoluta da Liga NOS 2018/19. Após o jogo com o Fenerbahçe para a Liga dos Campeões os Benfiquistas voltaram a encher as bancadas do Estádio da Luz no apoio incansável à equipa. Começar bem a competição é sempre um bom tónico para o resto da temporada já que candeia que vai à frente alumia duas vezes.
Apesar do jogo se disputar entre os dois jogos da pré-eliminatória da Liga dos Campeões, Rui Vitória apostou naquele que tem considerado o onze mais forte, não procedendo a qualquer alteração na equipa que havia defrontado o Fenerbahçe. Dos vinte convocados Lema e João Félix foram os eleitos para verem o jogo da bancada.

Suplentes: Svilar, Conti, Alfa Semedo (70'), Zivkovic (77'), Samaris, Rafa (64') e Seferovic.

45 minutos de prego a fundo

Se o início deste jogo representar um prenúncio do que vai ser o campeonato nacional, então estaremos na antecâmara de uma grande competição. O Benfica entrou em campo com um ímpeto ofensivo muito forte demonstrando vontade de chegar cedo à vantagem ao encostar o Vitória ao seu reduto defensivo. Após os primeiros minutos de domínio benfiquista os forasteiros conseguiram sacudir a pressão e responderam com a primeira grande oportunidade de golo à qual Odysseas correspondeu com segurança.
Benfica Gedson
Gedson continua em grande
Com o jogo aparentemente mais equilibrado, uma grande arrancada de Gedson pela direita permitiu a Pizzi abrir o marcador com um remate muito bem colocado. Quase de seguida Salvio sofre penalti que Ferreyra acaba por não conseguir converter. O Guimarães respondeu e Odysseas volta a brilhar ao defender um primeiro remate do médio vimaranense e ao fazer a mancha à recarga contribuindo para que o adversário tanto colocasse a bola que esta embateu no poste.
O jogo continuou em bom ritmo com os laterais de ambos os flancos a carburar em pleno. Foi precisamente de uma excelente combinação pela direita que André Almeida assiste Pizzi para o segundo. O terceiro da noite, e terceiro de Pizzi, resulta de uma incursão de Grimaldo pelo flanco contrário que permitiu o golo de Pizzi após excelente simulação de Ferreyra.

Acabar com o credo na boca

O reatar da partida foi uma continuação da primeira parte com um Benfica muito pressionante e um Vitória a procurar um golo que o voltasse a meter dentro do jogo. Certamente que uma possível quebra física do Benfica na fase final do jogo estava na cabeça dos vimaranenses, pelo que nunca deixaram baixar o ritmo do jogo.
Benfica festejos
Comunhão com os adeptos no momento do golo
A crença do Guimarães foi recompensada à entrada do último quarto de hora com um golo em que a defensiva do Benfica foi pouco agressiva dentro da sua área. A juntar à expectável quebra física, a saída de Fejsa do meio campo benfiquista fez com que a batalha do meio campo começasse a ser perdida. Alfa Semedo teve dificuldades em entrar no ritmo de jogo e Gedson e Pizzi já apresentavam algum desgaste. Neste cenário foi quase com naturalidade que surgiu o segundo golo dos visitantes que provocou algum nervosismo nas bancadas.
O Benfica soube reagir e voltar ao comando do jogo não permitindo que o Vitória voltasse a importunar a baliza de Odysseas. Apesar do susto a vitória é mais do que merecida, fruto de uma exibição muito conseguida. Agora é voltar a virar o foco para os turcos que muito trabalho irão dar.


Momento | Positivo | Negativo


O momento em que o Benfica nos escolhe
Substituição de Fejsa: Não critico Rui Vitória pela substituição. Acho mesmo que nessa altura quase todos os Benfiquistas a pediam, mas é um facto que há um Benfica com Fejsa e outro sem Fejsa.
Prémio Pablo Aimar
Pizzi: Primeira parte de luxo do transmontano coroada com três golos plenos de oportunidade. Além dos golos foi sempre muito importante na dinâmica imposta no jogo.
Prémio Bruno Cortez
Falhanço de Ferreyra: Não é o momento negativo pelo falhanço em si, mas sim pela oportunidade perdida de elevar os seus níveis de confiança. Apesar de não marcar foi sempre muito combativo dentro de campo.


Aqui que ninguém nos ouve:
  • Gosto deste Benfica com sangue na guelra, que pressiona a todo o momento e procura o golo com vertigem, mas há momentos em que importa colocar algum gelo no jogo. Principalmente tendo em conta o número de jogos que vamos ter em tão curto espaço de tempo.
  • Já agora, para este modelo de jogo exigente é necessário profundidade de banco e tal não se verifica, principalmente na zona de maior exigência que é o centro do terreno.
  • A forma como o Rafa defendeu o Celis com os olhos no segundo golo do Vitória talvez explique porque passa tanto tempo no banco.
  • Por falar em Rafa, será que o Rafa do Vitória foi comprado para fazer aquele penalti sobre o Salvio ou para facilitar nos dois primeiros golos?

Abraço

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