Jardel regressou à titularidade |
Bruno Lage fez várias alterações no onze inicial, com destaque para a continuidade da aposta em Svilar para os jogos da Taça de Portugal. No eixo da defesa assinala-se o regresso de Jardel que se havia lesionado precisamente no jogo da primeira mão. No meio campo Fejsa também regressou para a posição de médio mais defensivo e o ataque foi entregue à dupla João Félix e Seferovic.
Suplentes: Odysseas, Corchia, Samaris, Gedson (17'), Taarabt (82'), Zivkovic e Jonas (64') |
Fraquinho, fraquinho
Um conjunto de faltas marcadas por Hugo Miguel nos primeiros cinco minutos permitiram ao Sporting dominar os primeiros minutos do jogo e manter o Benfica dentro do seu meio campo. Rapidamente o Benfica sacode essa pressão inicial e equilibra o jogo com o seu habitual futebol apoiado. Perto do primeiro quarto de hora de jogo Gabriel lesiona-se na sequência de uma falta de Rafinha não assinalada por Hugo Miguel e Gedson foi o eleito para o substituir.
Gedson teve que entrar cedo na partida |
Em termos de futebol registo para uma boa defesa de Svilar a remate de fora da área por parte do avançado sportinguista. Do lado do Benfica João Félix tem um remate pouco conseguido após cruzamento de Seferovic e Fejsa tem um remate rasteiro que é desviado para canto. Em vários lances uma melhor definição no último toque poderia ter criado situações de verdadeiro golo, mas falhou sempre qualquer coisa.
Ganhou quem mais quis ganhar
Os primeiros minutos da segunda parte trouxeram uma grande oportunidade para cada lado. Primeiro foi Seferovic a falhar na cara do guarda-redes e depois Bruno Fernandes a atirar à barra da baliza de Svilar na conversão de um livre direto. Após este reinicio frenético o jogo volta a decair de qualidade, com um Sporting mais ofensivo e um Benfica mais apostado nas transições. Os visitados estavam avisados para esse momento do jogo por parte do Benfica e nunca hesitaram em fazer falta para o travar perante muita complacência do árbitro.
Fejsa regressou ao meio campo do Benfica |
O Benfica não consegue chegar ao empate e consuma-se a eliminação da Taça de Portugal. No próximo domingo regressa o campeonato com a deslocação ao terreno do Feirense, num jogo em que só a vitória interessa.
Momento | Positivo | Negativo
Falhanço de Seferovic: O suíço teve tudo para abrir o marcador no início da segunda parte e deixar a eliminatória praticamente resolvida. | |
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Rafa: Foi travado 30.000 vezes em falta. Todas elas em lances para amarelo e quase em nenhuma delas foi mostrado. É impossível para mim não compreender a reação que teve no fim. | |
Lesão de Gabriel: Nunca é bom mexer por lesão numa fase tão prematura do jogo. Esperemos que recupere depressa para esta fase final da temporada. |
Aqui que ninguém nos ouve:
- Esta eliminatória é um duro golpe e deve ser encarada como tal. O discurso de que a bola não entrou aqui ou ali tem que ser erradicado da boca dos responsáveis do Benfica. Aceita-se apenas quando sentimos que fizemos tudo para ganhar e falhamos um número infindável de oportunidades, o que não foi o caso.
- Não basta o discurso de que não se vai jogar para o empate, é preciso demonstrar isso em campo e o Benfica não o fez. Como o adversário trazia um golo marcado na Luz era necessário procurar um jogo com golos e não jogar para o 0-0. Até admitia que o Benfica jogasse para o empate, mas apenas após o jogo estar pelo menos empatado 1-1.
- Quem quer ganhar troféus tem que jogar com os melhores, e o Odysseas é o melhor guarda-redes do Benfica. Sem ele na baliza o Filipe tinha empatado o jogo no dragão.
- O critério disciplinar adotado pelo árbitro foi um fato à medida do Sporting. Há um número infindável de faltas a cortar transições do Benfica que deviam dar direito a amarelo. Exemplo disso é o lateral direito do Sporting que quando levou o primeiro, já devia ser o segundo.
- Coates na mesma falta devia ter levado dois cartões e não levou nenhum. Rasteira Rafa com o pé direito (amarelo) e pontapeia-o com o pé esquerdo (amarelo, alaranjado). O árbitro Hugo Miguel nem sequer verbalmente o repreendeu.
Abraço