A estreia na Liga Europa levou o Benfica até à Ucrânia para defrontar o Shakhtar Donetsk no Metalist Oblast Sports Complex em Kharkiv. Os ucranianos treinados pelo português Luís Castro são um dos habituais clientes da Liga dos Campeões de onde caíram de forma algo surpreendente para a competição secundária ao serem goleados em casa pelos italianos do Atalanta. As equipas encontram-se em circunstâncias muitos dispares, com o Benfica a passar por uma sequência de vários jogos de importância vital num curto espaço de tempo, e o Shakhtar cheio de disponibilidade física e fome de bola já que se encontra em pré-época. Ambas as situações têm vantagens e desvantagens esperando-se que o maior ritmo do Benfica permita compensar a maior frescura do adversário.
Foram poucas as alterações na equipa do Benfica dando a entender que este ano a Liga Europa será encarado com o respeito que lhe é devido. O Castigado Weigl deu o seu lugar a Florentino na posição mais recuada do meio campo e Chiquinho e Seferovic renovaram por completo a frente de ataque. No banco ficou a dupla atacante que tem sido titular nos últimos jogos, Rafa e Vinícius, podendo ser opções a lançar por Bruno Lage no decorrer do jogo.
Zlobin, Nuno Tavares. Samaris (92'), Rafa (79'), Jota, Vinícius (69') e Dyego Sousa |
Momento | Positivo | Negativo
Perda de Rúben: Este tipo de lances só se compreende até aos juvenis, a partir daí é indesculpável. Num momento em que a equipa acaba de empatar e se moraliza, com o adversário a sentir o golpe não se admite este tipo de facilidades. | |
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Golo do Benfica: O golo de Pizzi acaba por deixar a eliminatória em aberto para a segunda mão. Depois da "ausência" do Benfica em quase todo o jogo acaba por ser um resultado menos mau . | |
Um para um: Se a equipa tem apresentado alguns problemas coletivos a defender, a facilidade com que os jogadores são batidos no um contra um defensivo é assustadora. E é transversal a quase todo os jogadores. |
Bitaites do terceiro anel:
- Uma derrota fora pela margem mínima e com golos marcados acaba por ser um resultado não diria positivo, mas pelo menos o melhor dos resultados negativos. É indiscutível que a equipa passa por um mau momento e nesse sentido sair vivo deste jogo acaba por ser um alívio.
- Saímos vivos, mas não em posição confortável. Se frente a certos adversários este resultado até poderia conceder algum favoritismo ao Benfica, contra este Shakhtar que se sente como peixe na água a jogar em contra-ataque não se podem esperar facilidades. Um bom exemplo são os resultados deles nos jogos fora da Champions desta época.
- A insistência em Seferovic acaba por ter como maior vítima o próprio jogador que a cada dia que passa mais inofensivo se torna. Juntamente com Chiquinho forma uma dupla com tal incapacidade de criar instabilidade nas defensivas contrárias que permitem que estas joguem a seu bel-prazer no momento ofensivo.
- O défice físico da equipa, e estou mesmo a falar da estampa física e não do estado de forma, é um problema que deve ser ultrapassado na composição dos próximos planteis. Gabriel e Vinícius ainda equilibram um pouco as coisas, quando eles estão ausentes...
- Na próxima segunda-feira temos o jogo mais importante da época. Normalmente é-o por ser o próximo, desta vez é mesmo pelas marcas que pode deixar na equipa. Ou a equipa dá uma resposta à altura das exigências ou as nuvens vão ficar ainda mais escuras. Tem a palavra Bruno Lage que tem dado uma imagem de muita intranquilidade nesta fase da temporada.
- Carrega Benfica!!!