Raul Jiménez diz sempre presente quando chamado |
Tal como no início da Liga NOS, também foi o SC Braga a apadrinhar a estreia do Benfica na Taça CTT 2017/18. Foi sem surpresa que o Estádio da Luz se apresentou mais despido do que o habitual. Jogo às 21h de uma quarta-feira, com a equipa a vir de duas derrotas não prenunciava grande enchente. Parabéns e obrigado aos sempre fieis nestas ocasiões.
Rui Vitória procedeu a várias alterações neste jogo, promovendo várias estreias. Estreia absoluta no clube para Krovinovic e a titular para Gabriel. Júlio César somava os primeiros minutos esta época. Rúben Dias estreava-se na Luz. Jardel e Fejsa regressavam de lesão embora este último não saísse do banco.
Onze inicial: Júlio César, André Almeida, Rúben Dias, Jardel, Eliseu, Filipe Augusto (Jonas 74’), Samaris, Gabriel (Zivkovic 63’), Krovinovic, Rafa (Pizzi 83’) e Raul.
Suplentes: Varela, Luisão, Fejsa, Pizzi, Jonas, Seferovic e Zivkovic.
Mais um bom início de jogo
Embora Rui Vitória pretendesse manter a estrutura habitual com Filipe Augusto a “fazer” de Pizzi e Krovinovic a “fazer” de Jonas, na prática o Benfica apresentou-se com um sistema de jogo diferente do habitual 4-4-2. As características dos jogadores fizeram com que Samaris e Filipe Augusto se apresentassem num duplo pivot. Gabriel, Krovinovic e Rafa jogavam no apoio ao ponta de lança Raul.
Repetiu-se o bom início do jogo contra o Boavista e mais uma vez coroado com um golo. Raul encheu bem o pé numa bola sacudida pela defesa bracarense. Tal como no Bessa após o golo a equipa deixou de ser dominadora permitindo que o Braga começasse a dividir o jogo. Foi, portanto, com as equipas encaixadas e sem grandes oportunidades de golo que se chegou ao intervalo.
Jogar sobre brasas
Samaris o maior exemplo das brasas que queimam |
Mais do mesmo na segunda parte. Jogo muito equilibrado sempre jogado longe das balizas com o Benfica a denotar incapacidade para manter a posse de bola e muita falta de criatividade na zona central do terreno. Se já não é fácil que uma dupla Samaris e Filipe Augusto traga muita criatividade ao jogo, com toda a equipa a jogar sobre brasas ainda pior.
Á imagem do que vem acontecendo lá apareceu o golo do empate em mais um lance de bola parada. Felizmente desta vez a reviravolta não foi completa o que deixa tudo em aberto no que diz respeito à qualificação para a “Final Four”.
Retira-se de positivo deste jogo o regresso de Jardel e Fejsa, esperando que este último esteja mesmo recuperado; as estreias positivas de Krovinovic e Gabriel e, como me custa escrever isto, o interromper de um ciclo de derrotas que não hipoteca a continuidade nesta prova.
#naomefodas mode on
- Eu acredito. Nós somos Tetracampeões. E não o somos por obra e graça do Espírito Santo (bem… por acaso até contribuiu), nem de missas, nem de padres nem de cartilhas. Somos com muito mérito, crl.
- Foram quatro campeonatos ganhos com muito suor, contra tudo e contra todos, sempre até ao último minuto. Fds, não entramos em campo de cabelo pintado a dez jogos do fim do campeonato. Não crl, foi sempre suadinho.
- Só temos que ter muito orgulho no nosso Tetra. Vejo Benfiquistas meio envergonhados, quase pedem desculpa por serem Tetra. Que merda é esta crl? É nosso, deu trabalho, noites sem dormir, momentos de tensão e mau humor com o resto da família. Vamos disfrutar, vamos gritar bem alto SOMOS TETRACAMPEÕES e VAMOS SER PENTA.
- Não entrem na narrativa dos fdp dos dragartos. Nem nós adeptos, nem os jogadores nem os treinadores nem os dirigentes nem ninguém dentro de nossa casa. Toca a fechar as portas, fechar a boca e trabalhar. Voltar ao lema “os cães ladram e a caravana passa” que tão bem interiorizamos nos últimos anos.
- VAMOS BENFICAAAAAAA!!!!!
#naomefodas mode off
Venha o próximo e viva o Benfica!!!
REI Eliseu – Exibição à “Boss” de um jogador cuja experiência é importantíssima numa fase destas.
ÁS: Krovinovic – Mais pelo que prometeu do que pelo que fez. É bom sentir que pode haver alternativa real a Pizzi.
SENA: Samaris – Já chega de “cenas” destas. Não basta os quatro jogos de castigo com que começou a época?
DUQUE: Árbitros – Um golo mal invalidado, um bloqueio a Jardel no golo do empate e um critério diferente nas faltas marcadas a meio campo.
Abraço