Rafa marcou o golo do Benfica |
Bruno Lage voltou a dar a titularidade a Svilar na baliza encarnada. No meio campo Samaris voltou a ser a aposta para a posição de médio mais defensivo e Rafa foi a novidade jogando sobre o lado esquerdo do meio campo. A ausência de Corchia, Lema e Ferreyra até do banco de suplentes são mais um indicador de que devem estar na porta de saída.
Suplentes: Odysseas, Alfa Semedo, Gedson (60'), Cervi, Zivkovic, Salvio (84') e Castillo (72'). |
Anos dourados de volta
Muito bem o Benfica na primeira parte desde jogo. Equipa personalizada, com uma ideia de jogo que se começa a enraizar e vai dando frutos. O adversário limita-se ao futebol direto e a ganhar segundas bolas fazendo uso do poderio físico de alguns dos seus jogadores. Muito bem também os jogadores do Benfica no autocontrolo demonstrado perante o que se passou em campo.
O resumo é fácil: falta sobre Gabriel no início do lance que dá início ao primeiro golo, que o VAR ignorou; recurso ao VAR no golo do Benfica com o árbitro a querer ver a jogada no monitor, num lance claro como a água; empurrão de Marega a Grimaldo no momento do cruzamento do lance do segundo golo do adversário, que o VAR ignorou. Para terminar em beleza, golo invalidado ao Benfica num lance em que Rafa está em posição perfeitamente legal.
Se foi Bruno Lage a aposta dêem-lhe meios para combater esta máfia |
Regresso a Lisboa ao intervalo
Esteve bem o Benfica ao não regressar para a segunda parte. Havia que dar um murro na mesa perante o regresso em força dos anos negros do futebol português e pode ser que assim as autoridades se apercebam do que se está a passar em Portugal. Parabéns a todo o grupo de trabalho pela exibição, pelo carácter, pelo autocontrolo, em suma, por terem sido BENFICA!!!
Momento | Positivo | Negativo
Golo invalidado: Fica para a história do futebol português. Havia uma imagem parada em frente ao VAR, Fábio Veríssimo, com uma linha que mostrava que o jogador do Benfica estava em jogo. Mesmo que gerasse dúvidas devia ser dado seguimento à decisão do árbitro de campo. Aqui não há fração de segundos, não há jogadores a tapar a visão. O que há aqui, eu não posso escrever pois corro o risco de ser processado. | |
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Benfica: Foram enormes os jogadores do Benfica em todos os aspetos. Foi enorme Bruno Lage ao conseguir que a equipa nunca perdesse a cabeça. Mereciam muito mais. | |
Futebol português: Bateu no fundo. Se antes havia a possibilidade de dar o benefício da dúvida aos árbitros, agora não há, pois existem muitas câmaras, muitos olhos, muito tempo para tomar as decisões corretas. Não há desculpas. |
Aqui que ninguém nos ouve:
- A forma como o grupo está a tentar reagir exige da parte do Presidente um esforço para retocar a equipa de forma a lhe dar um acréscimo de qualidade e uma profundidade de banco que permita sobreviver ao terrível calendário de fevereiro e atacar o Título e a Taça com toda a força.
- O senhor que resolveu este jogo já tinha tentado resolver no clássico que o Benfica ganhou na Luz na primeira volta. Está aqui o que escrevi na altura: "Incrível a gestão dos cartões amarelos por parte do árbitro. Incrível como não marca falta sobre Gabriel ao fechar a primeira parte. Incrível a quantidade de faltas assinaladas contra o Benfica na fase final. Incrível as faltas por assinalar nas bolas paradas contra a Benfica. Fábio Veríssimo foi um dos derrotados da noite".
- Cada vez restam menos dúvidas. Os "vouchers", os "e-mails", o "e-toupeira", o "mala ciau", etc, etc, não tinham outro objetivo que não permitir o regresso dos tempos dourados ao nosso futebol.
- Juntando as arbitragens às decisões incríveis em termos de disciplina a que temos assistido e o ambiente horrível em termos de imprensa e comentário desportivo, batemos mesmo no fundo.
Abraço