Incompreensível este vermelho direto |
Rui Vitória voltou a apostar na equipa que venceu o Sporting de Braga na última jornada da liga. O bom desempenho frente aos bracarenses deu a confiança necessária ao treinador para repetir a aposta. No banco dos suplentes marcou presença o regressado Salvio que esta semana renovou contrato com o Benfica.
Suplentes: Svilar, Samaris, Gabriel, Krovinovic, Salvio (46'), João Félix (79') e Seferovic (46'). |
Sofrimento autoinfligido
O início do jogo apresentou duas equipas muito cautelosas e a respeitarem-se mutuamente já que ambas são muito fortes nas transições. Jogava-se a meio campo e num ritmo lento e mesmo assim era elevado o número de passes falhados dada a qualidade dos intérpretes em campo. Foi por isso de forma inesperada que surge o golo dos locais através de um cruzamento do seu lateral esquerdo, que Rúben Dias desvia para a baliza, numa falta de comunicação com Odysseas.
Vamos lá a alinhar essas ideias |
Um remate de Jonas após bom trabalho individual e um cabeceamento de Jardel a corresponder a assistência de Zivkovic foram, conjuntamente com duas assistências de André Almeida que ninguém desviou, o sinal mais por parte do Benfica. Sem fazer nada por o merecer o Portimonense volta a marcar, desta vez através de um inacreditável autogolo de Jardel após Odysseas ser pouco lesto a sair da baliza. Ainda antes do intervalo Grimaldo tem um forte remate desviado pela defensiva contrária.
Resultado pesado e injusto que exigia uma resposta à Benfica na segunda parte do jogo.
Expulsão termina com as ténues esperanças
A segunda parte trouxe Salvio no lugar de Cervi e Seferovic no de Gedson passando a jogar com dois jogadores dentro da área. O Benfica tornou-se mais ofensivo e por outro lado o Portimonense passou a dispor de mais oportunidades para entrar no reduto defensivo encarnado. Não foi a reentrada que se esperava para acender a chama das esperanças na reviravolta.
Apoio em todo o lado exige mais competência |
Resultado ingrato num jogo em que tudo correu mal, mas em que a equipa demonstrou muita incapacidade e falta de rasgo para alterar o rumo dos acontecimentos. Segue-se a receção ao Rio Ave, novamente para a liga, onde se espera pelo menos a conquista dos três pontos.
Momento | Positivo | Negativo
Autogolo de Jardel: Se a equipa conseguiu pelo menos manter a cabeça fria após o primeiro autogolo, com o segundo foi-se completamente abaixo. | |
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Zivkovic: Tentou sempre desequilibrar e lutar contra o rumo dos acontecimentos. O facto de ser dos poucos a arriscar passes de ruptura faz com que seja dos que mais passes falha o que pode causar análises injustas ao seu desempenho. | |
Rui Vitória: A equipa demonstrou uma exasperante falta de crença, de força, de rasgo, para mudar o rumo dos acontecimentos . É uma equipa à imagem do discurso do treinador. |
Aqui que ninguém nos ouve:
- Já foste?
- Quando os outros têm momentos menos bons, o Mota dos talhos ajuda a ultrapassar. Quando o Benfica tem momentos menos bons, o Mota dos talhos ajuda a afundar.
- Não esquecer que o Mota dos talhos foi o árbitro que não viu o penálti sobre o Nakajima que dava o 0-2 ao Portimonense frente ao Porto. Nem sequer foi espreitar o monitor, como fez agora para expulsar o Jonas de forma vergonhosa.
- Sofrer dois golos em 45 minutos sem ter permitido ao adversário um único remate à baliza é um feito pouco visto na história do desporto mundial.
Abraço