João Félix marcou o golo que permitiu seguir em frente |
Esperavam-se várias alterações para este jogo, mas Bruno Lage procedeu apenas a uma alteração em relação ao jogo com o Santa Clara. Svilar foi a novidade substituindo Odysseas Vlachodimos na defesa das redes encarnadas. No restante onze manteve-se Gabriel no centro do terreno junto a Fejsa e Pizzi a jogar sobre a direita do meio campo.
Suplentes: Odysseas, Samaris (46'), Gedson (85'), Krovinovic, Cervi, Salvio (60') e Castillo. |
Ambição e personalidade
Assistimos a uma entrada em jogo segure e personalizada por parte do Benfica, com uma pressão alta que não permitiu grandes veleidades ao Vitória. A equipa apresentava-se com as linhas muito juntas, colocando muitos jogadores na zona da bola e isso permitia por um lado que a pressão na recuperação tivesse resultados, e por outro, que a circulação fosse segura e para a frente. Um remate de Zivkovic logo a abrir foi um sinal da ambição benfiquista.
Rúben Dias assistiu João Félix para o golo |
À medida que o jogo ia decorrendo o Benfica foi falhando alguns passes fáceis, alguns deles por culpa dos jogadores mais avançados que muito passivos deixavam-se antecipar pelos adversários diretos. Também no transporte de bola foram-se permitindo recuperações ao adversário em situações que apanharam a equipa descompensada. Foi desta forma que o Guimarães foi crescendo e começou a criar mais dificuldades, embora sem reais situações de perigo.
Conformismo e sofrimento
A segunda parte apresentou-nos um jogo morno com o Benfica a procurar manter o ritmo baixo e o Vitória adormecido. Uma posse de bola mais segura ia permitindo à equipa defender com bola e manter o adversário longe da sua baliza. O Guimarães apresentava-se incapaz de dar a volta aos acontecimentos e esta situação manteve-se ao longo de metade da segunda parte.
Samaris ainda pode ser muito útil ao Benfica |
Boa vitória perante um adversário forte, ficando o Benfica à espera do adversário para a meia-final, último obstáculo até ao Jamor. Na próxima sexta-feira a equipa volta a defrontar o Vitória de Guimarães, desta vez para a Liga NOS. Será mais uma final rumo à recuperação.
Momento | Positivo | Negativo
Golo: O golo de João Félix permitiu à equipa seguir para as meias-finais da Taça de Portugal. Num jogo de poucas oportunidades foi importante a habitual boa relação com o golo do craque benfiquista. | |
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Gabriel: Grande jogo do brasileiro no meio campo do Benfica. Bem no controlo da bola, nas variações rápidas do centro do jogo, no apoio à pressão alta, nas recuperações de bola e no jogo aéreo defensivo. Falta-lhe começar a aplicar a sua boa meia distância. | |
Zivkovic: Tem estado por aqui no "positivo" mesmo quando falha muitos passes porque arrisca mais do que os outros. Hoje esteve complicativo procurando sempre adornar os lances em demasia e metendo-se por vezes em autênticas cabines telefónicas. Há dias assim. |
Aqui que ninguém nos ouve:
- Nota-se outra cara nos jogadores, nota-se outra crença. A qualidade de jogo ainda não está lá, mas pressente-se que podemos lá chegar. Pena que se tenha deixado a alteração do comando técnico para uma fase em que se joga de três em três dias.
- Este jogo marcou o início de um ciclo terrível e decisivo para as três competições nacionais. Na primeira já está garantida a meia-final, nas outras, passo a passo...
- Muito bem o Hugo Macron a amarelar os jogadores do Benfica por demora na reposição da bola. Já o vi a apitar muitas vezes o Benfica e nunca o vi tão preocupado com o antijogo dos nossos adversários. Há dias assim.
- Aquela questão ao Bruno Lage sobre os ordenados na conferência de imprensa devia dar direito a banho de alcatrão e penas.
Abraço