sábado, 26 de agosto de 2017


Rio Ave vs Benfica - Faltam cinco dias

Dois pontos perdidos ou um ponto ganho?

Jonas, mais um golo num jogo onde o génio ficou em casa
Jonas, mais um golo num jogo onde o génio ficou em casa
A quarta jornada da Liga NOS 2017/18 levou o Benfica ao Estádio dos Arcos para defrontar o Rio Ave. Este ano o jogo teve a particularidade de ambas as equipas se encontrarem na liderança do campeonato, com a totalidade de pontos conquistada.
Faremos uma apreciação às incidências do encontro nas linhas que se seguem, com destaque para o comportamento do Benfica e dos seus jogadores.
Mais uma lesão, desta vez Salvio, a obrigar Rui Vitória a mexer no onze que defrontou o Belenenses. Rafa foi o eleito para atuar na ala direita benfiquista. Registe-se o regresso ao banco do castigado Samaris e dos até então lesionados: Júlio César, Krovinovic e Zivkovic.
Onze inicial: Bruno Varela, André Almeida, Luisão, Jardel (Lisandro 14’), Eliseu, Filipe Augusto, Pizzi, Rafa (Raul 78’), Cervi (Zivkovic 61’), Jonas e Seferovic.
Suplentes: Júlio César, Lisandro, Samaris, Krovinovic, Zivkovic, Diogo Gonçalves e Raul.

Mau demais para ser verdade

A partida até começou equilibrada, com o Benfica a dispor de um livre lateral muito parecido ao que deu o golo a abrir frente ao Belenenses. Foi sol de pouca dura, cedo deu para perceber que o Rio Ave estava mais confortável na partida, mais confiante, enquanto o Benfica apresentava um nervosismo inexplicável.
Perto do quarto de hora de jogo aparece a lesão de Jardel, mais uma, tendo sido substituído por Lisandro. O cariz do jogo não se alterou e o Benfica apenas se aproximou da baliza do Rio Ave perto dos 25 minutos, por via de um remate de Seferovic após cruzamento de André Almeida. Muita dificuldade em ter bola, em construir desde atrás através de Pizzi ou Filipe Augusto. O jogo entre linhas e apoios frontais de Jonas e Seferovic também não funcionaram e todos sabemos como o jogo do Benfica depende desses factores.
Desta vez Raul não resolveu
Desta vez Raul não resolveu
Perto da meia hora de jogo temos um lance que resume a exibição benfiquista nesta primeira parte; passe falhado de Pizzi, chutão precipitado e sem sentido de Varela e recepção falhada com a bola a sair pela lateral de André Almeida. Sintomático.

Melhoria insuficiente

O Benfica apareceu melhor na segunda parte, o que também não era difícil, nem significa que tenha entrado bem. Certo é que quer por incapacidade do Rio Ave em manter o ritmo da primeira parte ou por maior empenho dos encarnados, apareceu mais dominador. Foi, portanto, quando menos se esperava que o Rio Ave se adiantou num lance de infelicidade de Lisandro.
O empate chega numa grande penalidade sobre Jonas que o próprio se encarregou de converter.  Nos minutos seguintes assiste-se ao melhor período benfiquista com duas boas oportunidade de Rafa, e uma de Seferovic com o guarda redes do Rio Ave a opor-se bem em duas delas. Até ao final da partida pouco a registar, com destaque apenas para uma bola que Raul quase fazia passar entre as pernas do guarda redes.
Chegou assim ao fim a partida com o Benfica a perder os dois primeiros pontos neste campeonato. Se foi um ponto ganho o futuro o dirá. Mais do que os pontos perdidos fica o registo da incapacidade da equipa em se impor com clareza, isso sim, preocupante. Já em Chaves encontramos um cenário idêntico embora com final feliz. Para já maus sinais nos jogos longe do Estádio da Luz.

#naomefodas mode on
Rui, manter Filipe Augusto até ao fim foi um bocado brincar com o fogo. Estavas à espera do segundo amarelo?
Presidente, faltam cinco dias. Há que pegar nas notinhas e acrescentar qualidade onde ela faz falta. Não preciso de dizer onde, até o Stevie Wonder vê isso. Digo apenas que não precisamos de mais avançados para nada, crl.
Fds Salvio, mais uma vez não passaste a bola a ninguém. Não fazes falta, não!
#naomefodas mode off

Venha o próximo e viva o Benfica!!!

Destaques do Baralho

REI: Adeptos – Têm rivalizado com Jonas neste trono, mas nada mais justo. Faça chuva ou faça sol, e neste caso até fez dos dois, eles estão presentes.
ÁS: Ouros – Há que tirar o ourinho do cofre e trocar por duas ou três boas jóias até 31 de agosto.
SENA: Pôr do sol avermelhadoAs bonitas imagens que a realização apresentou até parece que auguravam um bom espectáculo. Nada mais enganador.
DUQUE: Foras de jogo – A quantidade de vezes que os nossos jogadores foram apanhados em fora-de-jogo é inadmissível a este nível. Então quando se fazem passes para jogadores que estão metros em fora-de-jogo é de pôr os cabelos em pé.

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