Tirem-me deste filme
Veja o que eles vêem |
A FPF decidiu que Portugal com a Liga NOS, seria um dos seis países a servir de cobaia daquela que se antevê com uma das maiores alterações no mundo do futebol.
Após a final da Taça de Portugal, da Supertaça e as duas primeiras jornadas da liga, já é possível fazer um primeiro balanço do sistema. Vantagens e desvantagens, reacções dos protagonistas e momentos mais polémicos até à data, serão avaliados nesta publicação.
Segundo FPF “O sistema do vídeo-árbitro está a ser introduzido no futebol para apoiar as decisões do árbitro principal. Este sistema tem a função de ajudar a corrigir decisões claramente erradas em momentos-chave do jogo, bem como em situações graves que tenham passado despercebidas à equipa de arbitragem.” com o objectivo de obter o “máximo de benefício” com a “mínima interferência".
O sistema apenas se aplica nas seguintes situações:
Golos: Quando há uma falta ou fora de jogo num lance de golo.
Penáltis: Numa decisão errada na atribuição ou não atribuição de um penaltie.
Cartões Vermelhos: Sempre que o árbitro não utilize o cartão vermelho na ocasião devida.
Identidades Trocadas: Quando o árbitro sanciona o jogador errado.
Vantagens/desvantagens
A vantagem mais óbvia é a possibilidade de rectificar erros grosseiros da equipa de arbitragem, por avaliação incorrecta ou por alguma situação que lhe passe despercebida. A desvantagem principal está relacionada com os momentos de espera e consequente perda de ritmo do jogo. Aquele tempo de espera, além da quebra de ritmo, provoca também uma situação de expectativa que retrai as reacções do adepto, algo contra-natura num desporto que se quer de emoções genuínas.
Outra desvantagem, pelo menos no caso do futebol português, é a ausência de árbitros de qualidade para exercer a função. Mesmo para as equipas de arbitragem tradicionais já existe carência de qualidade. Já agora, como é avaliado o vídeo-árbitro? Quem o observa?
Reacções dos protagonistas
Lance discutido durante vários dias |
Conhecendo o meio não era muito difícil de adivinhar o que estava para vir. Na altura do anúncio foi um louvar do sistema, agora é que iria haver verdade desportiva. Vieram os jogos vídeo-arbitrados e os vencedores continuaram a ser os mesmos, ou seja, o Benfica.
Lá vieram os protagonistas bater no VAR, por isto e por aquilo, até um possível fora-de-jogo de centímetros foi escalpelizado horas e horas em horário nobre. Entretanto a situação acalma com um penaltie que o VAR carimba em Alvalade e outro que o VAR não viu em Chaves. Esta montanha russa é ridícula mas só surpreende quem anda muito distraído.
Balanço até à data
Muito bom começo do VAR no Jamor com dois possíveis penalties a favor do Benfica a não serem sancionados. De lamentar apenas mais uma taça para o Museu Cosme Damião.
Na Supertaça já deixou muito a desejar pois aqui o lance, idêntico aos dois do Jamor, foi na área do Benfica. Já deu para umas boas horas de má língua nas TV’s.
No Benfica-Braga temos um penaltie por assinalar sobre o Jardel e o já citado caso de fora-de-jogo. O primeiro desapareceu da ordem do dia, o segundo marcou a agenda por muitos dias.
Em Chaves ficou pelo menos mais uma grande penalidade por marcar a favor do Benfica por rasteira a Jonas, sendo que há outro lance sobre Jonas em tudo idêntico ao que deu penaltie em Alvalade. Reações? No passa nada!
Temos portanto que em quatro jogos do Benfica sob o controlo do VAR, cinco possíveis penalties ficaram por marcar.
É caso para dizer, contra o VAR, marchar, marchar!
É caso para dizer, contra o VAR, marchar, marchar!
#naomefodas mode on
Os árbitros com qualidade são poucos, mas não me venham com a história de porem a mrd dos ex-árbitros a exercerem a função.
Fdx esta mrd de não conseguir festejar os golos na hora, mata-me
#naomefodas mode off
Abraço